Após 29 anos na bancada do Jornal Nacional, William Bonner anunciará na edição desta segunda-feira, 1º, a saída do telejornal. O jornalista estreou na Globo em 1986, há quase 40 anos, e precisou mudar de nome ao chegar à emissora.
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Bonner foi contratado pelo canal para apresentar o SPTV - 3ª Edição, telejornal local de São Paulo, que ia ao ar nas madrugadas após o Jornal da Globo, e escolheu um novo nome para não ser confundido com o pai dele.
Nascido William Bonemer Junior, ele recebeu o mesmo nome do pai, o médico pediatra William Bonemer. Para evitar confusões e importunações ao pai, o jornalista decidiu adotar um novo sobrenome.
"Na noite em que estrearia na TV Globo, 25 anos atrás, me perguntaram meu nome, para que aparecesse nos créditos, na tela. Lembro que hesitei. Pensei nos aborrecimentos que meu pai viria a ter, por sermos homônimos", contou Bonner em uma edição do Jornal Nacional em 2012.
"Ele, médico, não poderia retirar o nome da lista telefônica. Aí, imaginei que melhor seria criar um nome novo, um pseudônimo, para dar paz ao doutor. Na hora, por similaridade sonora, pensei em Bonner. Era parecido com Bonemer, mais curto, fácil de pronunciar e ainda homenagearia Yelena Bonner, ativista dos direitos humanos", explicou ele.
William Bonner ocupa até o dia 3 de novembro a bancada e o cargo de editor-chefe do JN. Ele será substituído por César Tralli na apresentação, que formará dupla com Renata Vasconcellos, e Cristiana Sousa Cruz, atual editora-chefe adjunta do JN, será a nova editora-chefe.
A partir de 2026, Bonner passará a apresentar o Globo Repórter com Sandra Annenberg.
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