O climão entre as duas maiores estrelas de ‘Sex and the City’ é conhecido desde antes do final do seriado, em 2004.
Kim Cattrall, a fogosa Samantha, e Sarah Jessica Parker, a romântica Carrie, disputavam os holofotes e a preferência dos fãs do programa.
Enquanto isso, às duas atrizes principais do elenco, Kristin Davis (Charlotte) e Cynthia Nixon (Miranda), restava assistir ao duelo de egos das loiras.
Agora que descartou definitivamente a possibilidade de trabalhar outra vez com a rival, a inglesa Cattrall não vê mais razão para ser diplomática.
Em mensagem no Instagram, a atriz rejeitou as condolências enviadas pela ex-colega de elenco em razão do falecimento de seu irmão, e foi além.
“Minha mãe me perguntou hoje: ‘Quando será que @sarahjessicaparker, essa hipócrita, vai deixá-la em paz?’”, escreveu Kim.
Ela revelou ter ‘lembranças dolorosas’ do quanto Sarah Jessica Parker ‘foi cruel’ durante a convivência nas gravações e, pelo que afirma, ‘continua a ser’ ao se solidarizar falsamente pelo falecimento de Chris Cattrall.
Mostrando-se desbocada como sua personagem em ‘Sex and the City’, Kim se dirigiu com ferocidade à desafeta: “Vou deixar isso muito claro. (Se ainda não o fiz). Você não é minha família. Não é minha amiga”.
Magoada, a atriz acusou Sarah de usar o luto da família Cattrall para “restaurar a imagem de garota legal” na mídia e junto aos seguidores na web.
Este é o ápice do longo desentendimento entre as estrelas. Durante as filmagens dos dois longas baseados no seriado da HBO, elas não se falaram – trocavam olhares apenas durante as cenas de suas personagens.
A situação ficou tão insuportável que Kim Cattrall se recusou a participar do terceiro filme da franquia. Sarah, que também é produtora de ‘Sex and the City’, enviou emissários para tentar convencê-la a mudar de ideia. Inutilmente.
Um roteiro está sendo escrito sem a participação de Samantha. O quarteto mais fashionista da TV e do cinema vai virar um trio na sequência que deve começar a ser rodada ainda este ano.
Quatorze anos após o fim da produção sobre as quatro amigas de Manhattan, nenhuma outra produção repetiu o mesmo sucesso ao abordar os dramas e as delícias de ser mulher na sociedade norte-americana contemporânea.
Algumas tentativas, como ‘Lipstick Jungle’, com Brooke Shields, falharam ao tentar reproduzir a fórmula.
Com humor, ‘Sex and the City’ fez uma crônica interessante da visão feminina (em variadas versões) a respeito de casamento, sexo, maternidade, carreira, vaidade, envelhecimento e consumismo.
E, como se vê, os bastidores da série eram tão agitados quanto a trama e ainda rendem manchetes.