Maior ícone do cinema e mulher mais desejada de todos os tempos, Marilyn Monroe não quis viver nas áreas mais sofisticadas no entorno de Los Angeles. Nada de Beverly Hills, Bel Air nem Hollywood Hills.
Quando decidiu comprar seu primeiro imóvel, escolheu Brentwood, um bairro tranquilo, distante do glamour e da agitação, ocupado por famílias de classe média.
Pagou cerca de 80 mil dólares pela casa de 2 quartos em estilo ‘hacienda’, construída em 1929 no número 12.305 da 5th Helena Drive. Mudou-se para o local em fevereiro de 1962.
Foi ali que, apenas 6 meses depois, na madrugada de 5 de agosto, ela morreu supostamente por overdose de barbitúricos (acidental ou suicídio), se tornando grande mito e gerando um infindável mistério.
Ainda que confortável, a casa não tinha nada do luxo dos palacetes de celebridades hollywoodianas. Poucos móveis e objetos decorativos, nenhuma obra de arte, alguns cômodos vazios.
Marilyn vivia sozinha. Sua companhia diária era a empregada Eunice Murray, contratada pelo psiquiatra da atriz, Dr. Ralph Greenson, para monitorá-la.
A propriedade foi vendida em 2017 por 7,2 milhões de dólares, cerca de R$ 23 milhões na cotação da época. Muitos curiosos ainda vão até o local para tirar fotos diante do portão onde um dia Marilyn posou sorridente.