Repercute nesta segunda-feira (13) a falha de áudio que expôs Mônica Waldvogel no ‘Em Ponto’ da GloboNews.
Durante a exibição ao vivo do discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a respeito dos reféns libertados pelo Hamas, vazou um comentário dela: “Nossa Senhora, espero que o diabo lhe…”
Não foi a primeira vez que a apresentadora gerou manchete. Em 14 de junho de 2024, ela chamou a atenção das redes sociais e da imprensa pelo choro diante das câmeras ao comentar o PL (Projeto de Lei) que equipara o aborto ao crime de homicídio, da autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
“Imagina uma meninazinha de uma família pobre chegar ao hospital com um bebezinho na barriga sem saber direito o que está acontecendo e ser criminalizada e julgada, sem que nada da trajetória de dor e sofrimento seja considerada", disse Mônica, lágrimas nos olhos. "Alguém tem que olhar para essa parte da sociedade, é a que está menos defendida."
Poucos meses antes, no Carnaval, ela confundiu os significados da palavra arrastão. O repórter em Salvador se referia ao ‘arrastão da Quarta-Feira de Cinzas’, evento tradicional com foliões na capital baiana, mas a jornalista entendeu se tratar de um arrastão de criminosos cometendo roubos. Após notar o erro, corrigiu-se. “Arrastão do bem, né? Arrastão de festa.”
Outro momento com eco midiático aconteceu em outubro de 2023. Mônica supostamente sugeriu existir ligação do PT com o Hamas. “Há relações de parte do Partido dos Trabalhadores (com o grupo terrorista), de encarar como resistência, por causa do fato de que não há negociações para oferecer o melhor status para a Palestina”, disse.
As palavras causaram alvoroço da direita à esquerda, irritando parlamentares da esquerda e sendo usadas por opositores para atacar Lula. No dia seguinte, Waldvogel fez um esclarecimento no ar.
“Eu disse que o tema era sensível porque parte do PT tem ligação com essa organização palestina. Mais preciso teria sido dizer que parte do PT apoia ou tem simpatia pelo Hamas, com, aliás, já explicitou em algumas oportunidades.”
Em julho de 2021, Mônica foi flagrada fumando (cigarro de tabaco, ressalte-se) no meio do ‘Em Pauta’. A imagem do momento descontraído no telão rodou a internet. No X, a comunicadora explicou a gafe. “O sinal tinha caído, não percebi que voltou.”
Nenhuma destas situações diminui a credibilidade de Mônica Waldvogel, uma das jornalistas mais coerentes da TV. São quatro décadas de carreira como repórter, âncora de telejornal e comentarista. Quem dá a cara a tapa todos os dias no vídeo está suscetível a eventualmente errar.