“Novelas continuam grandes, meu bem”, afirma autor da Globo

Aguinaldo Silva defende 'O Sétimo Guardião' das críticas após seu folhetim reagir no Ibope

21 fev 2019 - 13h55
(atualizado às 13h58)

Ninguém fala de Luz, a protagonista feminina de O Sétimo Guardião. Mas o assunto do momento é a vida privada de sua intérprete, Marina Ruy Barbosa, alvo de fofocas sobre suposta traição conjugal.

O triângulo amoroso formado por Júnior (José Loreto), Gabriel (Bruno Gagliasso) e Luz (Marina Ruy Barbosa) em 'O Sétimo Guardião'
O triângulo amoroso formado por Júnior (José Loreto), Gabriel (Bruno Gagliasso) e Luz (Marina Ruy Barbosa) em 'O Sétimo Guardião'
Foto: Estevão Avellar/TV Globo / Divulgação

Essa situação esdrúxula exemplifica o fenômeno de indiferença que atinge o principal folhetim da Globo: o público, a imprensa e as redes sociais estão mais interessados na intimidade do elenco do que na trama.

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Apesar da pequena repercussão e das críticas negativas em relação ao roteiro, O Sétimo Guardião conseguiu melhorar o desempenho no Ibope.

Desde o início do ano, a produção registrou crescimento de 20% de audiência.

Saiu da média semanal de 25 pontos para 30 pontos ao longo de fevereiro.

A média geral é, até aqui, de 28 pontos. O desfecho está previsto para a metade de maio.

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A reação no Ibope tranquilizada a cúpula da Globo, porém não faz o novelão se aproximar dos bons índices de tramas antecessoras.

Ainda falta muito para alcançar a média de Segundo Sol (33 pontos), O Outro Lado do Paraíso (38) e A Força do Querer (36).

Por outro lado, O Sétimo Guardião se descola de fracassos como A Lei do Amor (27 pontos) e Babilônia (25).

A criação anterior de Aguinaldo Silva, Império, exibida entre 2014 e 2015, terminou com 33 pontos.

Famoso pela inventividade e por resgatar a audiência sempre que a emissora precisa, o autor não dá o braço a torcer quando se depara com ataques contra a novela atual.

No Twitter, mandou um recado a quem manifesta saudade dos folhetins do passado por considerar que o principal produto da teledramaturgia brasileira perdeu qualidade e relevância.

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“As novelas continuam grandes, meu bem. A tela é que ficou cada vez menor... E agora é a do celular...”

O dramaturgo tem razão: o interesse crescente do brasileiro pelo conteúdo digital está entre os motivos da queda de audiência na televisão brasileira.

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