Anos atrás, durante uma transmissão do Oscar, um humorista disse que Meryl Streep era a maior perdedora de todos os tempos: perdeu em 18 das 21 indicações.
Ok, nenhum outro ator ou atriz foi preterido tantas vezes pela Academia, mas pelo menos ela tem 3 estatuetas em casa.
Já Glenn Close e Amy Adams ainda estão na fila, em situação dramática.
Na 91ª edição do maior prêmio de Hollywood, a veterana de 71 anos chegou como favorita, justamente pela falta de vitórias nas seis indicações anteriores e por ter ganhado os principais troféus da temporada com sua atuação em A Esposa.
Mas a vencedora foi a britânica Olívia Colman, pelo filme de título profético, A Favorita, sem sua primeira indicação.
No site da CNN, o resultado gerou manchete negativa: ‘A perda de Glenn Close é apenas uma das razões pelas quais as pessoas estão bravas com o Oscar’.
O boato de que a Academia não gosta da atriz por conta de seu estilo reservado – ela nunca bajulou Hollywood – agora parece uma verdade incontestável.
Aos 44 anos, Amy Adams segue a mesma trilha de derrotas consecutivas no Oscar.
Tem seis indicações e nenhuma estatueta. Destaque em Vice, ela perdeu no domingo (24) para Regina King, de Se a Rua Beale Falasse, como Melhor Coadjuvante.
Amy figura entre as melhores atrizes de sua geração, porém já está rotulada como perdedora de carteirinha.
O número de nomeações poderia ser ainda maior caso o comitê não a tivesse injustiçado algumas vezes.
Suas performances em A Chegada e Animais Noturnos não foram reconhecidas, inexplicavelmente.
Após o fim da cerimônia em Los Angeles, pipocaram nas redes sociais críticas ao resultado nas categorias de atrizes.
Muitos fãs enviaram mensagens de apoio às derrotadas. Um breve consolo para Glenn e Amy.
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