Show beneficente para ajudar no tratamento de Mingau, do Ultraje a Rigor, é cancelado; entenda

Anúncio foi feito na conta do Instagram dedicada à arrecadação pela filha do músico; nova data ainda será marcada

20 mai 2024 - 12h58
(atualizado às 20h29)

Um show beneficente para arrecadar fundos que ajudaria no tratamento do músico Mingau, baterista do Ultrajer a Rigor, baleado na cabeça em setembro do ano passado, foi cancelado. O anúncio foi feito por meio de uma publicação na conta do Instagram dedicada ao artista.

Mingau foi baleado na cabeça e passa por reabilitação, show beneficente arrecadaria para tratamento do músico.
Mingau foi baleado na cabeça e passa por reabilitação, show beneficente arrecadaria para tratamento do músico.
Foto: Reprodução/Instagram/@mingaultraje / Estadão

"Em nome do baixista Mingau, sua filha Isabella Aglio notifica que a segunda edição do show beneficente em prol do artista (Juntos Pelo Mingau) que aconteceria no dia 23 de maio no Tokio Marine Hall foi cancelado em respeito à tragédia no Rio Grande do Sul, dando espaço para campanhas e eventos em prol da causa. Nova data e local serão anunciados posteriormente", diz a publicação.

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"Por ora, vamos deixar o espaço para os amigos do Sul que precisam de toda a ajuda possível", segue o texto da publicação. "Para reembolsos dos ingressos já emitidos, contatar a empresa Eventim", continua.

Qual o estado de saúde de Mingau, baixista do Ultraje a Rigor que levou tiro Qual o estado de saúde de Mingau, baixista do Ultraje a Rigor que levou tiro

O que aconteceu com Mingau?

O músico foi baleado na cabeça em setembro de 2023, em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Esse seria o segundo show em prol do artista. O primeiro aconteceu em dezembro e contou com shows de Leo Jaime e Tico Santa Cruz.

Mingau ficou internado em um hospital na capital fluminense até o início de janeiro, quando recebeu alta. Cerca de um mês depois, voltou a ser internado para tratar um desequilíbrio gastrointestinal, de acordo com a filha, que costuma fazer as atualizações de estado de saúde do pai nas redes sociais.

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Ainda segundo Isabella, as arrecadações feitas são para custear partes do tratamento do pai, que está em reabilitação. "Quando tudo aconteceu, meu pai foi atendido pelo SUS, onde não tinha neurocirurgião, então ele precisou ser transferido para um hospital autorizado pelo convênio. Dá para imaginar a angústia em que a gente estava com meu pai entre a vida e a morte?", diz a jovem em uma publicação também nas redes sociais. "Quem iria pensar em conferir se os médicos trazidos por um amigo dele não eram credenciados pelo convênio? Pois foi assim... A família só soube dois meses depois que teria honorários médicos a pagar, uma conta que chegou a R$ 300 mil", continuou.

Uma arrecadação online foi aberta no ano passado e chegou a juntar mais de R$ 340 mil. Uma prestação de contas foi feita e, segundo os dados, as despesas médicas nas duas cirurgias custaram R$ 319.020; mais R$ 15 mil foram usados para comprar uma cadeira de rodas e R$ 3 mil foram investidos em luvas de reabilitação.

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