Ícone da música na web, Napster dá adeus após 12 anos
2 dez2011 - 11h43
O Napster, precursor dos serviços de troca de arquivos P2P e um dos maiores incentivadores do formato MP3, pendurou o cartaz de "fechado" definitivamente. A ferramenta desaparece, sendo integrada ao anteriormente rival Rhapsody, maior serviço musical da atualidade nos Estados Unidos.
Em outubro deste ano, o Rhapsody anunciou a aquisição do Napster adiantando que o serviço seria diluído na empresa depois de encerrado o processo de compra. O que não se sabia - e ainda não se sabe - é o quanto foi pago pela Rhapsody à BestBuy, dona do Napster desde 2008.
O Napster foi fundado em 1999 pelo empreendedor Sean Parker e os irmãos John e Shawn Fanning, e cresceu como um serviço de troca de arquivos P2P sendo usado principalmente para compartilhar músicas. Foi, diz o site espanhol IT Espresso, a primeira plataforma a ocasionar o debate entre os defensores da propriedade intelectual e aqueles que defendiam uma 'cultura livre'.
Pouco depois de seu lançamento, a indústria fonográfica começou a fazer barulho ao saber que seus conteúdos licenciados circulavam livremente e sem controle pela rede. As denúncias, reclamações e ameaças de processo das grandes gravadoras tiveram, entretanto, o efeito contrário, fazendo com que o Napster chegasse a 26 milhões de usuários - e isso em 2001, há dez anos.
A empresa, de qualquer maneira, teve que desembolsar em torno de US$ 26 milhões pelas infrações a direitos de autor com efeito retroativo.
O fechamento temporário do Napster, sua conversão para um serviço de assinaturas ao ser comprado pela BestBuy e o surgimento de outras soluções similares reduziram a penetração do serviço: ao fim da negociação, a ferramenta contava apenas com 700 mil seguidores. E hoje anuncia seu fim, dando adeus aos fãs na internet.
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John Lassater - Ao ser demitido da Apple em 1985, Steve Jobs comprou parte da LucasFilm e transformou a empresa na Pixar. "Quando vi o pessoal da informática da LucasFilm percebi que estavam bem à frente de outros na combinação de arte e tecnologia", afirmou Jobs em entrevista ao seu biógrafo Walter Isaacson. Foi lá que ele conheceu John Lasseter (D), que liderou as primeiras tentativas de animação totalmente criada em computador e ajudou Jobs a revolucionar o cinema
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A animação no começo da Pixar tinha o objetivo de mostrar o hardware e o software produzidos pela empresa, e era Lassester quem dirigia esse grupo. Ele foi o criador dos curtas Luxo Jr., a história de duas luminárias que acabou se tornando o logo da companhia, do Tin Toy, o primeiro feito totalmente em computador a ganhar um Oscar, e de grandes sucessos do estúdio. "Eu acreditava no que John fazia. Era arte. Ele se dedicava e eu dizia sempre sim", contou Jobs em sua biografia
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Jonathan "Jony" Ive - Se a Apple é conhecida pelo design "limpo" e minimalista, um dos responsáveis por esse sucesso, se chama Jonathan Ive. Jony, como é chamado, participou do lançamento dos hoje icônicos iMacs coloridos, e ajudou a pensar o iPod, o iPhone e o iPad. Ele entrou na companhia 1996, durante o período em que Jobs esteve afastado. A biografia de Jobs revela que Ive pensava em deixar a Apple, mas mudou de ideia quando Jobs reassumiu o comando da companhia
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Jobs descreveu Ive como "um parceiro espiritual" e afirmou que ele fez "uma diferença imensa" na Apple e no mundo. "Jony e eu bolamos a maioria dos produtos juntos. Depois chamamos outras pessoas e perguntamos: 'Que acham disso?'", contou no livro. Ive afirmou ao biógrafo de Jobs que suas ideias não seriam irrelevantes se Jobs não estivesse, mas revela uma mágoa: "Eu me sentava na plateia e ele falava daquilo como se fosse ideia sua. Dói quando ele assume a autoria de um dos meus designs
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Tony Fadell - Três meses depois do lançamento do iTunes, a Apple tentava sem sucesso conectar o software aos aparelhos de MP3. Jobs tinha paixão por música, e achou que a Apple tinha a oportunidade de criar um tocador próprio. É aí que entra Fadell, que já havia apresentado players de MP3 em outras empresas e foi chamado para comandar o projeto do iPod, aparelho que completou dez anos em outubro e mudou a forma como as pessoas ouvem música.
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Conheça cinco nomes da tecnologia que ajudaram Steve Jobs a revolucionar a computação, a música e o cinema, mas muitas vezes ficam à sombra da genialidade do cofundador da Apple
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Steve Wozniak - Entre os parceiros de Jobs, Wozniak é com certeza o mais idolatrado. E não é pra menos: foi o engenheiro da computação Woz que trabalhou durante anos com Steve Jobs com a então inovadora tentativa, nos anos 70, de colocar à venda computadores em larga escala para o consumidor que não era técnico ¿ e foram os dois que fundaram a Apple Computer em 1976
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Foi Wozniak (D) o responsável pelo projeto dos Apple I e Apple II, os primeiros produtos da empresa. Ele saiu da Apple em 1985, e disse na Campus Party desse ano saiu porque a Apple não precisava mais dele. "Nos falamos de vez em quando ao telefone. Mas não somos amigos", afirmou sobre Jobs. ¿Woz é brilhante em algumas áreas, mas era quase retardado quando se tratava de lidar com pessoas que não conhecia", disse Jobs ao seu biógrafo. Foi essa dupla a responsável por revolucionar a comptação
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Jef Raskin - O produto que sucedeu os Apple criados por Wozniak foi o Macintosh, cujo projeto foi iniciado por Raskin em 1979. Foi o início da revolução da Apple. O computador lançado em 1984 tinha uma interface gráfica baseada em navegação por ícones, janelas e pastas. Uma das inovações da Apple incluiu o mouse para facilitar os usuários na ativação dos programas e a abertura de arquivos
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O Macintosh, lançado em 1984, foi uma materialização do projeto de Raskin, que foi afastado da Apple em 1981. Em um memorando interno à época e revelado pela biografia oficial de Jobs, Raskin descreveu o executivo: "Sempre gostei do Steve, mas descobri que é impossível trabalhar para ele. Quando ouve uma ideia nova, ataca-a imediatamente e diz que é imprestável (...), mas se a ideia é boa, logo sai falando dela como se fosse sua".