De cantor de blues a ícone do rock: relembre os 69 anos de Mick Jagger
26 jul2012 - 09h07
O menino era carismático e popular entre os colegas. Assim que se formou no colégio, entrou para a faculdade de economia, enchendo os pais (um professor e uma dona de casa) de orgulho. Quando não estava estudando, tinha como hobbie colecionar e ouvir atenciosamente discos e mais discos de blues e R&B - e, nessas horas, nomes como Muddy Waters e Howlin' Wolf não podiam faltar na vitrola. Foi assim que se passaram as primeiras décadas da vida de um dos maiores ícones do rock mundial, Mick Jagger, que completa 69 anos nesta quinta-feira (26).
Jagger começou a cantar oficialmente no final dos anos 50 ao lado da banda Little Boy Blue and the Blue Boys, com a qual apresentava covers de seus ídolos no cenário alternativo dos arredores de Londres. Conforme evoluía como intérprete, foi percebendo que a música não era apenas uma distração, até que, em 1962, largou de vez os estudos e se juntou aos amigos Keith Richards e Brian Jones para finalmente fundar os Rolling Stones.
Ao lado da banda, registrou seu nome na história da música. Desenvolvendo cada vez mais o jeito bad boy de ser, também virou representante do lema "sexo, drogas e rock'n'roll" e tornou-se um dos músicos mais assediados do mundo.
Com uma trajetória dessas, as polêmicas não poderiam ficar de fora. Prisão por porte de drogas, filhos com quatro mulheres diferentes, traições nos casamentos e rumores de casos homossexuais são alguns dos pontos dessa lista. Siga nesse especial e confira mais detalhes da conturbada e marcante vida de Mick Jagger.
Hoje, aos 69 anos, Mick Jagger está no topo da lista dos maiores nomes da história do rock. Antes dos Rolling Stones, porém, sua vida estava longe de ser marcada por "sexo, drogas e rock'n'roll". Siga na galeria e relembre detalhes da trajetória do astro dentro e fora da música.
Foto: Samir Hussein/WireImage
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A história começa em 26 de julho de 1943, data em que Michael Philip Jagger nasceu em Dartford, na Inglaterra. Popular e carismático, o menino passou uma infância relativamente tranquila. Depois de se formar no colégio, foi aceito na London School of Economics, enchendo os pais (um professor e uma dona de casa) de orgulho.
Foto: Getty Images
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Quando não estava estudando, Mick tinha dois hobbies: tocar guitarra e ouvir discos de blues. Muddy Waters e Howlin' Wolf (duas lendas da música norte-americana) estavam entre seus maiores ídolos.
Foto: Evening Standard
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Ele começou a cantar oficialmente no final dos anos 50 ao lado da banda Little Boy Blue and the Blue Boys, com a qual apresentava covers de seus ídolos no cenário musical alternativo dos arredores de Londres.
Foto: Getty Images
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Em 1962, largou de vez os estudos e se juntou aos amigos Keith Richards e Brian Jones para finalmente fundar os Rolling Stones. Os primeiros shows da banda foram feitos com o pianista Ian Stewart (considerado o sexto Stone), o baixista Dick Taylor e o baterista Tony Chapman. Essa primeira formação, porém, durou pouco tempo, já que os três logo foram substituídos por Bill Wyman e Charles Watts.
Foto: Chris Ware/Keystone Features
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A partir da década de 60, o quinteto mudou de sonoridade, trocou mais algumas vezes de integrantes, lançou inúmeros hits e foi responsável - assim como os Beatles - pela explosão mundial do rock.
Foto: Chris Ware/Keystone Features
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Rock não só na música, mas também na atitude: consumo excessivo de álcool, envolvimento com cocaína e relacionamentos casuais com as famosas "groupies" fizeram com que se tornassem representantes do lema "sexo, drogas e rock'n'roll".
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Em 1967, a polícia realizou uma batida na casa de Keith Richards e encontrou maconha e comprimidos de anfetaminas. Ele e Jagger foram condenados e tiveram que passar alguns dias presos antes de pagarem fiança.
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Na foto, Mick e a namorada, Marianne Faithfull (que também estava na casa), chegam ao tribunal da Marlborough Street, em Londres, para serem julgados
Foto: Central Press/Hulton Archive
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Seja pela fama de "bad boy", seja pelo sex appeal que demonstrava sob os palcos, Jagger sempre foi o mais assediado do grupo. Fazendo jus à fama de mulherengo, teve sete filhos com quatro mulheres diferentes.
Foto: Central Press/Hulton Archive
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Sua primogênita, Karis, nasceu em 1970 de um relacionamento com a cantora Marsha Hunt.
Foto: McCarthy
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Em seguida, casou-se com sua primeira mulher, Bianca Jagger
Foto: Evening Standard
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Com ela, o astro teve mais uma menina, que foi chamada de Jade
Foto: Evening Standard
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O casamento seguinte foi com a modelo Jerry Hall, responsável por dar mais quatro filhos a ele, duas meninas (Elizabeth e Georgia) e dois meninos (James e Gabriel). Na foto, feita em 2010, Jerry é clicada ao lado de Georgia.
Foto: Graham Denholm
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A filha mais famosa do casal é a bela Elizabeth, mais conhecida como Lizzy, que se tornou, nos últimos anos, uma modelo de grande sucesso na Inglaterra.
Foto: Chris Jackson
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Seu relacionamento seguinte (e talvez o mais conturbado de todos) foi com Luciana Gimenez. Com ela, Jagger teve um filho em 1999, quando ainda era casado. Ele se divorciou de Jerry e morou por um curto período de tempo com a brasileira, mas brigas constantes acabaram com o relacionamento e a modelo voltou para o Brasil com o bebê.
Foto: Scott Gries
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Atualmente, o músico namora a estilista L'Wren Scott
Foto: Dimitrios Kambouris
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Uma grande polêmica envolvendo a relação de Jagger com David Bowie veio à tona recentemente. Segundo informações divulgadas em uma biografia do Stone, os dois foram flagrados juntos na cama, em 1973, por Angie, mulher de Bowie
Foto: Keystone Features
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Mesmo por ter passado por uma trajetória conturbada como essa, Mick Jagger não aparenta ter os 69 anos que completa nesta quinta-feira (26). Ainda cheio de energia, ele recentemente sugeriu (assim como os outros integrantes da banda) uma possível volta aos palcos dos Stones. Os fãs já podem começar a torcer...