Hytalo Santos e marido submetiam menores a procedimentos estéticos e tatuagens, diz denúncia do MP

Influenciador e Israel Nata Vicente estão presos preventivamente desde 15 de agosto por sexualização de crianças e adolescentes

16 set 2025 - 10h04
(atualizado às 10h16)
Resumo
Hytalo Santos e Israel Nata Vicente foram denunciados pelo Ministério Público da Paraíba por tráfico de pessoas, produção de material pornográfico envolvendo menores e exploração sexual, mantendo controle sobre as vítimas; estão presos preventivamente desde 15 de agosto.
Israel Nata Vicente e Hytalo Santos estão presos desde o dia 15 de agosto
Israel Nata Vicente e Hytalo Santos estão presos desde o dia 15 de agosto
Foto: Reprodução/Instagram

O influenciador Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, alteravam a aparência física de menores de idade, submetendo-os a procedimentos estéticos e tatuagens de caráter sexualizado com o intuito de explorar suas imagens. A acusação foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MP-PB). 

Na última segunda-feira, 15, o MP-PB ofereceu denúncia à 2ª Vara Mista de Bayeux, na Paraíba, contra o casal por três crimes: tráfico de pessoas, produção de material pornográfico envolvendo menores de idade e favorecimento da prostituição e exploração sexual de vulneráveis.

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Além disso, também foi solicitada a indenização de R$ 10 milhões por danos morais coletivos por violação de direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Hytalo e Israel estão presos preventivamente desde 15 de agosto.

O casal também mantinha controle rígido sobre as rotinas e meios de comunicação das crianças e adolescentes exploradas, afirma a denúncia.

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Veja o detalhamento dos crimes pelos quais Hytalo Santos e Israel Nata Vicente foram denunciados pelo MPPB:

  • Tráfico de pessoas (art. 149-A, Código Penal), pelo agenciamento e aliciamento de adolescentes e suas famílias, com promessas ilusórias, visando ao controle da liberdade e da vida íntima das vítimas para fins de exploração sexual);
  • Produção de material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes (art. 240, ECA), pela geração e divulgação de conteúdos de cunho sexual em redes sociais, com a finalidade de monetização e aumento de engajamento digital;
  • Favorecimento da prostituição ou exploração sexual de vulnerável (art. 218-B, CP), pelo incentivo à prática de atos sexuais com terceiros, inclusive mediante situações de extremo constrangimento, como a exposição de adolescentes em ambientes e papéis destinados à exploração sexual.

Agora a denúncia será apreciada pelo Judiciário. O Terra acionou a defesa do casal em busca de um posicionamento e o espaço será atualizado em caso de retorno.

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Fonte: Portal Terra
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