Em março de 2020, o empresário Roberto Irineu, o mais velho dos irmãos Marinho, se submeteu a um transplante de fígado de doador anônimo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
É o mesmo procedimento realizado na semana passada no apresentador Fausto Silva, que passou ainda por um retransplante de rim. Ele já havia recebido um rim em 2024 e um coração no ano anterior.
Fila única
“Eu tinha uma cirrose hepática não alcoólica devido à gordura depositada no fígado e também ao estresse acumulado durante alguns anos”, explicou Roberto Irineu em nota oficial.
“Decidi fazer o transplante com os médicos brasileiros inscritos no Sistema Nacional de Transplantes e na Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que administra a doação e a alocação de órgãos neste estado.”
O executivo, com 72 anos na ocasião, fez questão de ressaltar ter respeitado o cadastro único de pacientes à espera de órgãos.
“Fiquei na fila por quatro semanas esperando que meu índice MELD (no Brasil se transplanta usando-se o critério de gravidade) subisse para me tornar o próximo candidato.”
Jornalismo engajado
A Globo sempre destacou a importância da doação de órgãos e os avanços da medicina brasileira em transplantes.
Após Roberto Irineu receber um fígado novo, o jornalismo do canal ampliou o espaço para mostrar pessoas salvas por doadores vivos e mortos.
Programas como ‘Globo Repórter, ‘Fantástico’ e ‘Profissão Repórter’ já exibiram especiais sobre o tema. O ‘Jornal Nacional’ também aborda a pauta com frequência.