Não se fala de outra coisa na alta sociedade e no mundinho da política. A apreensão de um conjunto de joias que teria sido enviado pelo reino da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, é o assunto do momento também na imprensa.
O generoso presente – colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes – foi retido na fiscalização feita por um agente da Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos, em SP.
É proibido entrar no País sem declarar compras ou presentes acima da cota de 1.000 dólares, cerca de R$ 5.200. As joias destinadas à mulher de Jair Bolsonaro custam 3 milhões de euros, aproximadamente R$ 16,5 milhões.
As peças têm certificado de autenticidade emitido pela Chopard. Fundada em 1860 em Sonvilier, na Suíça, a marca hoje pertence à família alemã Scheufele, dona de patrimônio de 1,5 bilhão de dólares (R$ 8,2 bilhões), segundo a revista norte-americana ‘Forbes’.
As joias e os relógios produzidos nos ateliês de Genebra e Fleurier são cobiçados por quem aprecia artigos de luxo. Os compradores são megaempresários, herdeiros de clãs tradicionais, membros de monarquias, atletas milionários e artistas do primeiro time.
Uma das maiores fãs da Chopard é a atriz francesa Marion Cotillard, ganhadora do Oscar pela atuação como Édith Piaf no filme ‘Piaf - O Hino ao Amor’.
Em 2015, ela foi convidada a desenvolver uma pulseira para a joalheira. Vendeu tão bem que depois assinou uma coleção de joias sustentáveis com a empresa.
Entre outras famosas que costumam usar ‘tesouros’ da Chopard em festas e tapetes vermelhos estão Cate Blanchett, Julianne Moore, Rihanna, Julia Roberts e a modelo brasileira Alessandra Ambrosio.