Trento é a província italiana com a melhor qualidade de vida do país, segundo ranking elaborado pelo jornal Il Sole 24 Ore e publicado nesta segunda-feira (1º). Fecham o pódio Bolzano (2º) e Udine (3º), todas no norte, cujas províncias seguem a dominar as 10 primeiras colocações.
A lista prossegue com Bolonha, em quarto, seguida de Bergamo (5º), Treviso (6º) e Verona (7º), enquanto Milão é a oitava província onde se vive melhor. Na lanterna do top 10 estão Padova (9º) e Parma (10º).
Os resultados da 36ª edição da pesquisa que desde 1990 avalia o bem-estar na Itália reforçam que ainda existe um abismo entre o norte e o sul do país, com as províncias sulistas preenchendo as 22 últimas posições.
Pelo segundo ano consecutivo, Reggio Calabria, na ponta da "Bota", é tida como o município com a pior qualidade de vida da nação.
Cagliari, em 39º lugar, é a primeira província do sul a subir na avaliação, tendo conquistado cinco posições nesta edição. Já Bari aparece em 67º (caindo duas posições); Messina em 91º; Catania em 96º (caindo 13 posições); Palermo em 97º e Nápoles em 104º.
A pesquisa anual de Il Sole 24 Ore analisa o bem-estar nas províncias italianas a partir de 90 indicadores divididos em seis categorias: riqueza e consumo; negócios e trabalho; meio ambiente e serviços; demografia, sociedade e saúde; justiça e segurança; e cultura e lazer.
A liderança por categorias permanece inalterada em relação à edição de 2024: Milão domina em "riqueza e consumo", assim como em "negócios e trabalho". Ainda na Lombardia, Brescia é a referência nacional em "meio ambiente e serviços".
Por sua vez, Bolonha, capital da Emilia-Romagna, lidera em "demografia, saúde e sociedade". Na contramão da disputa norte-sul, Oristano, na Sardenha, é a melhor em "justiça e segurança". De volta ao norte, Trieste, no Friuli Veneza Giulia, permanece como a principal em "cultura e lazer".
Destaque especial também a Siena, na Toscana, por ter conquistado a quinta edição do Índice de Qualidade de Vida Feminina, que inclui indicadores como taxas de emprego, empresas lideradas por mulheres, percentual feminino com diploma universitário e disparidade salarial entre gêneros.
