Amostras são retiradas do corpo de Salvador Dalí para resolver caso de paternidade

20 jul 2017 - 17h51
(atualizado às 18h12)

Cientistas forenses e especialistas legais começaram a retirar nesta quinta-feira amostras de DNA do corpo embalsamado do artista surrealista espanhol Salvador Dalí para tentar resolver uma reivindicação de paternidade.

Funcionários carregam caixão durante exumação de corpo de Salvador Dalí em Figueras
 20/7/2017    REUTERS/Albert Gea
Funcionários carregam caixão durante exumação de corpo de Salvador Dalí em Figueras 20/7/2017 REUTERS/Albert Gea
Foto: Reuters

Maria Pilar Abel, que nasceu em 1956 na cidade de Figueras, no norte da Espanha - cidade natal de Dalí e local no qual está enterrado - reivindica que sua mãe teve um caso com o pintor e tem tentado provar que é filha dele há anos.

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Quando Dalí morreu em 1989, aos 84 anos, o corpo foi embalsamado por Narcis Bardalet, que disse à Reuters que tentativas de extrair DNA eram possíveis de ter sucesso, embora "há também dificuldades porque (o corpo) foi embalsamado e o formaldeído pode ter danificado os núcleos das células".

"Ter as amostras, isto é, molares, dentes, ossos longos, para extrair o DNA será fácil, porque o corpo estará em uma condição relativamente boa", disse Bardalet.

Os restos de Dalí estão enterrados em uma cripta abaixo do palco do Teatro-Museu em Figueras, que é lar de alguns de seus trabalhos e quadros que colecionava.

Pode demorar semanas até que os resultados do DNA sejam conhecidos.

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