China: CEO da Apple visita "fábrica diabólica" da Foxconn
29 mar2012 - 10h53
O CEO da Apple, Tim Cook, realiza nesta semana uma visita à China. Como foco nos negócios, o sucessor de Steve Jobs visitou os funcionários da "fábrica maldita" Foxconn, que recorrentemente sofre denúncias de exploração de funcionários. Segundo a organização sem fins lucrativos Students and Scholars Against Corporate Misbehavior (SACOM), a Foxconn é a companhia "mais diabólica" do mundo da tecnologia pela maneira como trata os funcionários.
No país asiático, Cook se reuniu com o vice-premiê da China, Li Keqiang, que pediu ao comandante da companhia americana que fiscalize e cuide bem dos funcionários da Foxconn, segundo a agência Reuters. Em contrapartida, a China se comprometeu com a Apple a trabalhar a favor da proteção da propriedade intelectual.
A China é o maior mercado potencial para os produtos da Apple. Por isso, assegurar que o país irá proteger a propriedade intelectual é uma das metas da companhia americana. A Foxconn é a principal fornecedora de peças para os produtos da Apple - como iPad e iPhone - e para outras companhias de tecnologia no planeta.
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O CEO da Apple, Tim Cook (ao centro, de amarelo), realiza nesta semana uma visita à China. Como foco nos negócios, o sucessor de Steve Jobs visitou os funcionários da "fábrica maldita" Foxconn, que recorrentemente sofre denúncias de exploração de funcionários. Segundo a organização sem fins lucrativos Students and Scholars Against Corporate Misbehavior (SACOM), a Foxconn é a companhia "mais diabólica" do mundo da tecnologia pela maneira como trata os funcionários
Foto: Reuters
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O vice-premiê da China, Li Keqiang (à direita), aperta a mão de Tim Cook em Pequim
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Na quarta-feira, a China se comprometeu com a Apple a trabalhar a favor da proteção da propriedade intelectual
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Em uma reunião, o vice-premiê chinês pediu à Cook que a Apple fiscalize e cuide bem dos funcionários da Foxconn
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De acordo com a Reuters, a China é o maior mercado potencial para os produtos da Apple. Por isso, assegurar que o país irá proteger a propriedade intelectual é uma das metas da companhia americana