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EUA: 5 empregados são demitidos por comentários no Facebook

19 mai 2011 - 13h09
(atualizado às 13h28)

Cinco empregados foram demitidos ilegalmente de uma organização sem fins lucrativos com sede em Nova York depois que criticaram suas condições de trabalho no Facebook, segundo a agência Associated Press. Depois, os demitidos reclamaram para os reguladores federais de trabalho nos EUA.

Órgão regulador de relações trabalhistas nos EUA não considera a demissão legal
Órgão regulador de relações trabalhistas nos EUA não considera a demissão legal
Foto: AFP

A Junta Nacional de Relações Trabalhistas assegurou que a agremiação Hispânicos Unidos de Buffalo (cidade no estado de Nova York) violou a lei federal americana, que permite aos empregados falarem com seus colegas sobre seus trabalhos e condições laborais sem represálias.

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Esse é o mais recente caso dos crescentes episódios em que o governo americano precisa proteger os direitos dos trabalhadores porque falaram sobre os seus trabalhos na internet.

Existem diversas investigações relacionadas com o Facebook abertas pela Junta Nacional desde o ano passado, quando aconteceu a primeira queixa que um escritório oficial apresentou contra uma empresa que despediu um empregado por comentários no Facebook. Até agora ninguém foi a juízo e alguns conseguiram acordos, disse a porta-vez da Junta Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA, Nancy Cleeland.

A queixa apresentada semana passada contra os Hispânicos Unidos de Buffalo assegura que um empregado utilizou o Facebook para opinar sobre a declaração de um colega a respeito das falta de atitude dos trabalhadores para ajudar os clientes da organização.

O comentário fez com que outros empregados defendessem seus desempenhos no trabalho e criticaram a carga horária e questões de falta de pessoal.

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A associação informou que demitiu os cinco trabalhadores porque seus comentários foram considerados um assédio ao empregado.

Está programada uma audiência sobre o caso com um juiz administrativo em Buffalo no dia 22 de junho. Em caso similar em fevereiro, a Junta Nacional de Relações Trabalhistas advertiu aos empregadores que não tentem restringir o direito dos trabalhadores de discutir as situações trabalhistas em redes sociais. Lafe Salomon, conselheiro geral da Junta, afirmou que seria o mesmo caso se os trabalhadores fizessem comentários deste tipo próximos a um tonel de águal da empresa.

Fonte: Terra
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