Cientistas recriam face de menina grega morta há 2,5 mil anos
15 set2010 - 10h39
(atualizado às 16h06)
Cientistas reconstruíram o rosto de uma menina grega de 11 anos que morreu no ano 430 antes de Cristo, há quase 2,5 mil anos. O esqueleto da menina, batizada pelos cientistas de Myrtis, foi encontrado em uma antiga vala comum em Atenas durante as obras para a construção do metrô em 1995. Na vala ainda estavam 150 homens, mulheres e crianças.
Usando uma tecnologia 3D, geralmente usada para múmias egípcias, os cientistas conseguiram reconstruir a face de Myrtis a partir de seu crânio. O professor e ortodontista da Universidade de Atenas, Manolis Papagrigorakis, afirma que eles conseguiram o crânio intacto da menina, com a mandíbula, dentes e até os dentes de leite, o que ajudou na reconstrução. O professor acrescenta que eles conseguiram chegar a 95% de aproximação com a realidade.
Os cientistas retiraram amostras de DNA dos dentes de outros crânios encontrados na vala em Atenas e concluíram que eles morreram de febre tifoide, uma doença que matou muitos naquele período da história da Grécia. O rosto de Myrtis vai ficar exposto em Atenas. E a Organização das Nações Unidas (ONU) a transformou em uma representante das Metas do Milênio da organização, para aumentar a conscientização para saúde infantil.
Caçador de tesouros usou um detector de metais para achar tesouro com 52,5 mil moedas
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De acordo com a agência, as autoridades locais irão iniciar um inquérito para determinar se o achado está sujeito à Lei do Tesouro, o que seria apenas um passo formal antes de determinar o preço por uma instituição interessada em comprar a descoberta
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Centenas de moedas tinham o rosto de Marcus Aurelius Carausius
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O conselho do condado de Somerset anunciou que Dave Crisp utilizou um detector de metais e descobriu o tesouro em abril em um campo no sudoeste da Inglaterra
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Segundo especialistas, o tesouro é avaliado em 3,3 milhões de libras (cerca de R$ 8,9 milhões)
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"Esse achado nos presenteia com uma oportunidade de colocar Carausius no mapa. Estudantes de todo o país aprendem sobre a Britânia Romana pode décadas, mas nunca aprendem sobre Carausius, nosso imperador Britânico perdido", diz o pesquisador Roger Bland, do British Museum
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Crisp ajuda os arqueólogos a catalogar as moedas
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Tesouro romano pode ter sido o maior já encontrado no Reino Unido
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