Uma tela de celular vazia e sem vários ícones. A imagem pode parecer surpreendente e inesperada, mas não veio do nada. A ideia vem do livro Make Time: How to Focus on What Matters Every Day (Ganhe tempo: como focar no que importa todos os dias), de Jake Knapp e John Zeratsky, designers e ex-funcionários do Google e do YouTube, respectivamente. Com esse histórico, não surpreende que saibam o que está por trás de aplicativos que incentivam o uso prolongado da tela.
Quem tem um celular conhece a sensação: perder-se entre notificações, ícones coloridos, sons e animações projetados para capturar a atenção e mantê-la por mais tempo. Para resolver isso, uma das táticas sugeridas no livro é direta: deixar a tela inicial em branco.
Visual desconcertante
Como explicam Knapp e Zeratsky, os smartphones são projetados para velocidade: basta escanear o rosto e estão prontos para uso. Se a tela inicial contém os aplicativos mais usados, tudo se torna ainda mais ágil — e, em segundos, o usuário já está no Instagram.
Para tornar o processo de uso de celular menos automático, aplicativos "indispensáveis" podem ser movidos para a última tela, exigindo vários deslizamentos. A intenção é desacelerar: uma pausa proposital que permita refletir se o uso é mesmo necessário ou apenas automático.
Com a pré-visualização ativada apenas quando o celular está desbloqueado, somada ao modo silencioso e à ausência de notificações visuais na tela inicial, torna-se impossível saber de algo novo sem ...
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