Em uma guerra velada, israelenses e palestinos tentam em vão levar uma vida normal (montagem Terra com fotos AP)

Enquanto o líder da Autoridade Palestina Yasser Arafat e o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon não chegam a um consenso para deter a escalada de violência no Oriente Médio, grupos radicais palestinos trilham um caminho sangrento em Israel e nos territórios da Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Atentados a bomba dão as diretrizes do conflito atual. De um lado, os guerrilheiros do Hamas, da Fatah, do Jihad e da Força 17, responsáveis por ataques audaciosos e suicidas. Do outro, o exército de Israel, que a cada atentado responde com obuses e ocupações temporárias nos territórios palestinos.

Desde 28 de setembro, quando Ariel Sharon visitou a Esplanada das Mesquitas e desencadeou a segunda Intifada palestina, morte e destruição mancham os territórios sagrados do cristianismo, do islã e do judaísmo. A perspectiva de paz parece distante em um conflito que tem origens longíguas, determinadas pela disputa territorial e pelo fanatismo religioso.

Redação Terra