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Brasil perde ex-campeão mundial de basquete
Sábado, 10 Março de 2001, 12h44
Atualizada: Sábado, 10 Março de 2001, 14h19

Rio - O ex-capitão da seleção brasileira de basquete, campeã mundial em 1959, Zenny de Azevedo, o Algodão, faleceu na madrugada deste sábado, vítima de insuficiência múltipla dos órgãos. Algodão havia sido internado terça-feira (dia 6), na Beneficência Portuguesa, no Rio de Janeiro, em virtude de um derrame. Aos 76 anos, Algodão será enterrado neste sábado, às 16 horas, no Cemitério de Campo Grande, zona oeste da cidade.

Zenny de Azevedo nasceu no dia 1º de março de 1925, no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro. Aos 13 anos, mudou-se para Campo Grande, onde vivia. O apelido Algodão veio da época de garoto. Quando se mudou para o novo bairro, o menino tímido não saia da janela. Mas um dia teve que ir à rua. A garotada não perdoou e passou a chamá-lo de "barriga de algodão". Com o tempo, ficou só Algodão. Um apelido que passou para a história do basquete nacional e mundial.

Algodão foi convocado pelo professor Moacyr Daiuto e reinou na seleção brasileira de 1948 a 1960. No seu invejável currículo, estão além do título mundial de 1959, duas medalhas olímpicas de bronze em 1948 (Londres) e 1960 (Roma). Ao todo foram quatro participações nos Jogos Olímpicos (48/52/56 e 60); três Mundiais (50/54 e 59); três medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos (51/55 e 59); além de quatro Sul-Americanos (49/53/55 e 58, campeão).

Com tantos títulos e experiências, Algodão também viveu no período em que o esporte era só paixão e não profissão. Foi cobiçado por vários clubes como Botafogo, Fluminense e Vasco, mas acabou ficando mesmo no Flamengo, onde foi decacampeão estadual, e sempre encarou o esporte com seriedade. Mesmo não havendo dinheiro para remunerar o talento e a dedicação do cestinha Algodão, na sua memória sempre houve espaço para boas lembranças. Afinal como esquecer os Jogos Olímpicos de Londres, em 1948, e a emoção de subir ao pódio?

“Foi realmente fora de série. Um outro momento emocionante foi quando vimos o Papa durante as Olimpíadas de Roma, em 1960. Era tudo muito bonito. Mas a gente quando é jovem nem pensa muito nisso e fica voltado para outras coisas. Agora é que a gente avalia quanta coisa interessante vimos e vivemos viajando com a seleção”, declarou Algodão em uma de suas últimas entrevistas.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Gerasime Grego Bozikis, a morte de Algodão é uma perda irreparável para o esporte. “Além de ter conquistado inúmeros títulos para o Brasil, Algodão contribuiu de forma decisiva para o crescimento e a divulgação do basquete no país e no mundo. Suas jogadas e cestas ficarão para sempre na memória. Perdemos um atleta e um companheiro que sempre vestiu e defendeu as cores do Brasil com o maior orgulho e dedicação.”

L!Sportpress


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