Belo Horizonte - A semana que vem deve ser movimentada no Cruzeiro. A diretoria do clube espera definir algumas negociações. A principal é a ida do zagueiro Cris para o Barcelona, da Espanha. Os espanhóis já subiram a proposta para US$ 5,5 milhões (R$ 10,2 milhões) _ inicialmente, ofereceram US$ 5 milhões (R$ 9,7 milhões). O Cruzeiro mantém-se irredutível: para liberar o zagueiro, quer US$ 7 milhões (R$ 13,3 milhões).

O desfecho da transação deve ocorrer até quarta-feira. Emissários do Barcelona estão mantendo contatos quase que diários com o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella.

O meia Alex, emprestado ao Flamengo até junho, pelo Parma, da Itália, está na mira do Cruzeiro. Alvimar Oliveira Costa vai tentar, terça-feira, um contato com Walter Oaquim, do Flamengo, para conseguir sua liberação. O atleta está sem ambiente no clube carioca e, em conversa com Luiz Felipe Scolari, manifestou interesse de deixar a Gávea.

Alex jogou sob o comando de Scolari, com quem se dá muito bem, em 1999 e no primeiro semestre de 2000, no Palmeiras. O problema é que o Palmeiras também está interessado na sua contratação.

Além da negociação envolvendo Cris e Alex, o Cruzeiro está na expectativa de acertar a contratação do meia Jackson _ que atua também como ala direita. A Parmalat, dona do passe do jogador, ficou de responder à proposta apresentada na semana passada. O Cruzeiro admite pagar R$ 500 mil pelo empréstimo de Jackson por um ano.

Os dirigentes mineiros estão otimistas, porque a diferença não é grande e porque a Parmalat reconsiderou sua posição de não emprestar o atleta. Jackson é peça importante no esquema tático do técnico Luiz Felipe Scolari.

Outra situação que deve ser solucionada na terça-feira é a do volante Donizete Oliveira. Ele foi negociado ao Urawa Reds Diamonds, do Japão, por US$ 800 mil (R$ 1,5 milhão). O jogador já acertou com o clube japonês. Donizete discute com o Cruzeiro uma compensação superior aos 15% _ a quem o atleta tem direito quando completa mais de trinta meses no clube. É que hoje ele é dono de 90% do passe, conforme a legislação brasileira.

L!Sportpress