Guia de investimentos

Ações

Tributação: Imposto de renda, 15% sobre ganho líquido na alienação de ações.

Taxas: Taxa de negociação de 0,0285% e taxa de liquidação de 0,006% (ambas no mercado à vista), taxa de custódia de R$ 3 a R$ 6,90 mensais, e taxa de corretagem, que varia de corretora para corretora.

Rendimento no ano: 1,1% (até 7 de novembro)

Funcionamento: Para investir em ações, o primeiro passo é se tornar cliente de uma corretora, para quem o cliente vai pagar uma taxa de corretagem. Uma vez cadastrado, o investidor tem acesso a informações passadas por profissionais certificados para o trabalho, que dão subsídios para escolher quais ações e por quanto tempo investir nelas.

Prós: O investidor ganha de duas formas com as ações. Uma é com os dividendos pagos pelas empresas aos acionistas e outra é com a valorização do preço destas ações.

Contras: O investimento direto em ações (diferente de investir em ações via fundos) envolve muitos custos fixos, se comparado a outras aplicações. Há também o risco de as ações sofrerem desvalorização e o investidor perder dinheiro.

Tipos de ações: Existem diferenças nos tipos de ações que o investidor pode comprar. As empresas, geralmente, disponibilizam papéis preferenciais, ordinários e pacotes com preferenciais e ordinárias. As ações ordinárias (ON) dão ao portador direito de voto nas assembleias deliberativas da empresa, além de uma fatia na distribuição de dividendos.

As preferenciais (PN) são privilegiadas no recebimento de um valor fixo (definido no estatuto da empresa) da distribuição de resultados. Os preferenciais também têm primazia no reembolso do capital, em caso de liquidação da companhia.

Em caso de a empresa não conseguir arrecadar valor suficiente para o pagamento dos dividendos de seus acionistas, os preferenciais recebem, de qualquer forma, o valor estipulado em suas ações, os ordinários não. Existe, também, a opção de compra de Units, que são uma espécie de pacotes de ações. Dentro de uma Unit há ações ordinárias e preferenciais e seu valor é a soma do montante.

Opinião do especialista: O analista da Souza Barros, Daniel Garcia, afirma que o mercado de ações está mais acessível depois da popularização do home broker (sistema que tem a intermediação de uma corretora, que permite comprar e vender ações de um computador pessoal). Segundo ele, o recurso acelerou o movimento educacional sobre a forma de investimento e ajudou a chamar a atenção de quem quer fazer o dinheiro render. Para Garcia, a escolha por ações é interessante, pois o investidor não apenas vê seu dinheiro rendendo, ele se torna sócio das empresas que escolhe e vai lucrando, também, com a distribuição de dividendos. O analista disse que o investidor deve ter na cabeça que, ao colocar o dinheiro na bolsa, está fazendo um investimento no longo prazo, portanto não deve esperar resultados imediatos.

Fotos: EFE

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