Guia de investimentos

Fundos de investimento

Tributação: A tributações varia dependendo da constituição do fundo. Se o dinheiro foi aplicado em renda fixa, por exemplo, haverá a presença do IOF. Imposto de Renda, variando de 10% a 35% do lucro, com base na composição do fundo e seu tempo.

Taxas: taxa de administração ao ano, paga ao gestor do fundo (Referenciado DI: 0,92%; Renda Fixa 0,85%; Multimercados 1,31%; Ações 2,2%, na média de outubro). Pode haver outras taxas acordadas, como a de performance, relacionada ao desempenho do fundo e adicionada quando este rompe um patamar de rendimento (se o fundo atingir um lucro a partir de X, o administrador terá direito a um percentual deste ganho), ou uma taxa de saída, para quem queira retirar o dinheiro antes do tempo.

Rendimento no ano: 9,39%, para Renda Fixa; e 2,24%, ações Ibovespa (até novembro)

Funcionamento: os fundos de investimentos são formados por um grupo de investidores que têm expectativas de retorno parecido. O capital é formado pela venda de cotas aos interessados em aplicar sua renda naquele fundo. As decisões de como direcionar a verba são tomadas por um administrador, geralmente o banco ou um administrador contratado.

Assim como os lucros, os possíveis ônus são divididos de acordo com as cotas contratadas por cada investidor.

Pode haver outras cobranças combinadas com o administrador, como, por exemplo, uma taxa de performance, onde é cobrado uma porcentagem quando o lucro ultrapassa certa barreira.

Muito parecido com um fundo, um clube de investimentos tem algumas peculiaridades. Nele, as pessoas geralmente têm uma ligação de amizade, parentesco, indicações, profissional etc. Eles entram com um valor acordado e elegem um representante. Este vai falar pelos investidores com a corretora, que vai aplicar o dinheiro do grupo. O clube é sujeito às mesmas taxas dos fundos.

Opinião do especialista: Segundo Ricardo Nardini, da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbima), os fundos de investimentos são uma boa opção para quem não tem uma grande verba, mas quer fazer um investimento diversificado.

Ele alerta o investidor a, antes de aplicar o seu dinheiro, escolher qual o melhor fundo para o perfil , considerando as taxas a serem pagas, que variam de um fundo para o outro, e o tempo com que se busca o rendimento, além do risco que se aceita correr. Os tipos de fundo mais populares são os de ações, o multimercados, renda fixa e o referenciado.

Nardini afirma que outra vantagem é a redução das obrigações que um investimento requer, quando se opta por um fundo.

No investimento, o administrador contratado tem que cumprir todas as obrigações, como pagamentos, acompanhar o rendimento diário, checar as perspectivas para o futuro, diminuindo a necessidade do investidor de fazer uma marcação mais apertada sobre o que acontece com seu dinheiro.

William Gates III

Fotos: EFE

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