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'Vida nos conhece mais do que nós mesmos'; veja a reflexão de Lúcia Helena Galvão

É inevitável pensar: "Por que eu passei por isso? Poderia ter sido diferente ou melhor?". Sabendo dessa dúvida comum, a professora Lúcia Helena Galvão decidiu falar sobre o assunto no CARAS Talks Bem-Estar, feito em parceria com a Bons Fluidos

10 jul 2025 - 18h11
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Às vezes, alguns acontecimentos da nossa vida nos pegam desprevenidos. E é inevitável pensar: "Por que eu passei por isso? Poderia ter sido diferente ou melhor?". Sabendo dessa dúvida comum, a professora Lúcia Helena Galvão decidiu falar sobre o assunto no CARAS Talks Bem-Estar, feito em parceria com a Bons Fluidos. Leia a reflexão abaixo:

Diversas pessoas se perguntam qual a lógica da vida e a professora Lúcia Helena Galvão decidiu falar sobre o assunto no CARAS Talks Bem
Diversas pessoas se perguntam qual a lógica da vida e a professora Lúcia Helena Galvão decidiu falar sobre o assunto no CARAS Talks Bem
Foto: Estar - Samuel Chaves/CARAS Talks Bem-Estar e Bons Fluidos / Bons Fluidos

"Nada acontece a você, que não seja seu", diz Lúcia Helena Galvão

Usando pensamentos de diversos filósofos como base, ela afirmou: "Nada acontece ao homem que não seja próprio do homem. Ou seja, nada acontece a você, que não seja seu. O que significa isso? É como se nós viéssemos ao mundo para crescer e tivéssemos uma série de arestas pontiagudas a serem polidas. Essas atraem acontecimentos à tua vida para te ajudar a melhorar. Elas trabalham para o seu crescimento. Então não é uma questão pessoal. Uma pessoa passou pela sua vida e te fez algo. Se não fosse essa, seria outra, mas você precisaria passar por tudo igualmente, ou algo equivalente. Essa pessoa não tinha esse defeito para te atingir, mas foi o melhor que ela logrou conquistar durante sua evolução. Ela entrou na sua vida porque você chamou".

Ademais, estatísticamente falando, a chance de os acontecimentos serem aleatórios é praticamente nula, segundo a especialista. "A vida humana é uma sequência de escolhas extremamente acertadas, uma atrás da outra, para que possamos desenvolver. Ou seja, do ponto de vista de casualidade, é praticamente impossível que ela surgisse como um jogo de dados, ao acaso. Ela tem uma inteligência, uma seleção correta de desenvolvimentos. Há uma dificuldade, por isso, a vida é tão complexa, tão delicada. A vida não é um sistema simples, mas complexo", ressaltou, concluindo que "a vida nos conhece mais do que nós mesmos", pois ela sabe do que precisamos para evoluir como seres humanos.

Sincronicidades

Além disso, Lúcia Helena Galvão disse que há uma forma de saber o que a vida quer de você: fazendo perguntas. "Se souber o jeito certo, será muito incrível, pois as respostas virão. Caso se colocar profundamente diante da vida, numa postura duradoura, será extremamente importante. Você pede respostas e verá a sincronicidade se movimentando diante dos seus olhos", declarou.

Conversando com o cachorro

Para exemplificar, usou uma experiência pessoal da época da pandemia. Ela contou que as pessoas a questionavam o motivo de tal fenômeno estar acontecendo com a humanidade. Então dizia que não sabia o motivo, mas deveria haver algum. E em um desses dias, enquanto estava com um de seus cachorros, teve que colocar um objeto em cima de um móvel. O cachorro, por sua vez, ficou sem entender o motivo, já que ele estava se divertindo com tal. "Estava na cara dele. Ele perguntava: 'Por que você fez isso? Vocês humanos são tão estranhos'. E então, ela se pegou conversando com o peludinho.

"Mesmo que se eu te explicasse, neste instante, você não iria entender os conceitos dos humanos, como estética e justiça. E então, parei, e me vendo diante daquela situação, me perguntei: 'Será que é isso que Deus pensa de nós também?".

Vitimização

Por fim, ela fechou a noite com chave de ouro trazendo uma reflexão a respeito da vitimização. "As pessoas são tão viciadas nisso que, se passam o dia todo sem se considerarem vítima de ninguém, sofrem crise de abstinência. É necessário achar que alguém te fez alguma coisa, está te perseguindo e que forças ocultas tramam contra você. É muito difícil imaginar que o mundo não está nem aí para você. As pessoas fazem o que fazem porque é o que elas sabem fazer, se te atinge, problema é teu", concluiu.

Confira um poema que a professora Lúcia Helena Galvão citou na palestra:

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