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Unha de gel: técnica pode causar riscos à saúde; entenda

Proibição da substância presente na esmaltação na Europa levantou debates sobre o uso das unhas

30 set 2025 - 04h59
(atualizado às 07h20)
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Resumo
A União Europeia proibiu o TPO em unhas de gel por riscos à saúde como toxicidade e alergias; no Brasil, o uso ainda é permitido, mas pode ser revisado pela Anvisa.
Proibição da substância presente na esmaltação na Europa levantou debates sobre o uso das unhas
Proibição da substância presente na esmaltação na Europa levantou debates sobre o uso das unhas
Foto: Piranka / Getty Images

A União Europeia proibiu o uso de produtos à base da substância TPO (óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina), usada na aplicação de unhas de gel e acrílicas para aumentar a durabilidade do esmalte. Segundo o bloco, o TPO é classificado como “cancerígeno, mutagênico ou tóxico para a reprodução”.

A decisão, anunciada no início deste mês, foi baseada em estudos realizados com animais, que apontaram possíveis efeitos adversos à fertilidade. No Brasil, o uso da substância ainda é permitido.

A 1ª secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Rosana Lazzarini, desaconselha o uso das unhas de gel, independentemente de terem o TPO ou não. Segundo ela, todo o processo de aplicação envolve riscos tanto para quem utiliza quanto para os profissionais que realizam o procedimento, sendo o principal deles as resinas de acrílico. 

“Os acrilatos são alérgenos muito conhecidos e capazes de causar reações alérgicas graves nos usuários, nas usuárias e nas profissionais que os aplicam. Os casos, em geral, envolvem os dedos das mãos e algumas vezes as mãos por completo, sendo estas últimas comuns nas profissionais”, pontua em entrevista ao Terra

Ela destaca que a aplicação requer o desgaste das unhas da usuária e causa danos agudos e, algumas vezes, danos permanentes, como descolamento das unhas, além de reações alérgicas graves.

“Caso ocorra alergia ao acrilato, o paciente terá problemas futuros com uso de outros produtos com acrilato, como resinas dentárias, adesivos de esparadrapos, curativos adesivos, colas cirúrgicas entre outros”, explica Lazzarini. 

A Anvisa estudo o caso, mas ainda não divulgou uma decisão definitiva sobre o caso. 

Fonte: Portal Terra
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