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Surto psicótico: saiba causas, como agir e qual o tratamento

A manifestação do surto psicótico pode ser temporária ou persistente, variando conforme a causa e as características pessoais de quem vivencia o quadro. Saiba causas, como agir e os tratamentos.

8 nov 2025 - 13h03
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O surto psicótico é um fenômeno caracterizado por uma alteração significativa na percepção da realidade, onde o indivíduo apresenta sintomas como delírios, alucinações e um comportamento desorganizado. Esses episódios surgem de maneira abrupta e geralmente deixam a pessoa impossibilitada de distinguir o que é real do que é fruto de sua mente. Dessa forma, o impacto do quadro é notável na vida familiar e social do indivíduo, exigindo intervenções rápidas para minimizar riscos e proporcionar o suporte adequado.

A manifestação do surto psicótico pode ser temporária ou persistente, variando conforme a causa e as características pessoais de quem vivencia o quadro. Em geral, essa condição costuma provocar grande preocupação entre amigos, familiares e profissionais da saúde devido ao risco de atitudes autolesivas ou agressivas. Por esse motivo, entender os fatores desencadeantes e reconhecer os sinais precoces são passos fundamentais para manejar a situação de forma segura e eficiente.

O reconhecimento do surto psicótico depende da observação de sintomas específicos, que vão além de alterações comuns do humor – depositphotos.com / serezniy
O reconhecimento do surto psicótico depende da observação de sintomas específicos, que vão além de alterações comuns do humor – depositphotos.com / serezniy
Foto: Giro 10

Como identificar um surto psicótico?

O reconhecimento do surto psicótico depende da observação de sintomas específicos, que vão além de alterações comuns do humor. Entre os sinais mais frequentes estão:

  • Delírios: Crenças irreais e inabaláveis, como perseguição imaginária ou poderes sobrenaturais.
  • Alucinações: Percepção de vozes, imagens ou sensações que não existem no ambiente.
  • Desorganização do pensamento: Dificuldade para manter a lógica e coerência ao falar ou agir.
  • Comportamento imprevisível: Pode se manifestar por agitação, isolamento repentino ou agressividade.
  • Queda no desempenho cotidiano: Dificuldade para cuidar da higiene pessoal e realizar tarefas rotineiras.

Esses sintomas podem variar em intensidade. Em alguns casos, a pessoa perde o contato total com a realidade, necessitando de monitoramento constante para garantir sua segurança.

O que causa o surto psicótico?

Diversos fatores podem desencadear o surto psicótico, sendo importante diferenciar entre causas orgânicas, uso de substâncias ou condições psiquiátricas. Assim, os principais motivos englobam:

  1. Transtornos mentais: Esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo e transtorno bipolar são exemplos de doenças associadas a esse quadro.
  2. Uso de drogas: Substâncias como álcool, maconha, cocaína, LSD e anfetaminas podem induzir episódios psicóticos, tanto em usuários frequentes quanto em pessoas sensíveis.
  3. Estresse intenso: Traumas emocionais, lutos ou situações de sobrecarga psíquica podem servir de gatilho para o desequilíbrio mental.
  4. Causas orgânicas: Tumores cerebrais, infecções, doenças metabólicas ou neurológicas também são possíveis responsáveis.

É fundamental lembrar que a combinação de fatores — como predisposição genética e eventos de vida marcantes — pode aumentar a probabilidade de um surto.

O que fazer quando alguém tem um surto psicótico?

Diante de um episódio psicótico, tomar medidas adequadas é essencial para proteger o indivíduo e quem está ao seu redor. Por isso, algumas recomendações importantes incluem:

  • Manter a calma e falar com serenidade, evitando ações bruscas ou confrontos.
  • Retirar objetos que possam ser usados para ferir a si próprio ou terceiros.
  • Não tentar convencer a pessoa de que suas crenças ou sensações não são reais, pois isso pode aumentar o conflito.
  • Buscar apoio imediato de profissionais de saúde mental ou ligar para serviços de emergência em situações de risco.
  • Se possível, permanecer ao lado do indivíduo até que ele receba ajuda especializada.

O acolhimento humanizado e a ausência de julgamentos são atitudes que ajudam a reduzir o sofrimento e colaboram para o encaminhamento ao tratamento.

Com a intervenção correta, muitas pessoas conseguem retomar suas atividades e manter o bem-estar com monitoramento contínuo – depositphotos.com / vchalup2
Com a intervenção correta, muitas pessoas conseguem retomar suas atividades e manter o bem-estar com monitoramento contínuo – depositphotos.com / vchalup2
Foto: Giro 10

Qual é o tratamento para surto psicótico?

O tratamento do surto psicótico é conduzido por uma equipe multidisciplinar e depende do diagnóstico e da gravidade dos sintomas. Assim, as principais abordagens incluem:

  1. Medicamentos antipsicóticos: Utilizados para controlar delírios, alucinações e restabelecer o contato com a realidade.
  2. Acompanhamento psicoterapêutico: Sessões com psicólogos ou terapeutas ajudam na compreensão do episódio e no desenvolvimento de estratégias de prevenção de recaídas.
  3. Cuidados hospitalares: Em casos graves, pode ser necessário internação para proteção e estabilização da saúde mental.
  4. Suporte familiar: Grupos de apoio e orientação à família facilitam a adaptação e o compromisso com o seguimento do tratamento.

Com a intervenção correta, muitas pessoas conseguem retomar suas atividades e manter o bem-estar com monitoramento contínuo. O acompanhamento psiquiátrico, aliado a orientações comunitárias, é parte fundamental do processo de recuperação e reinserção social.

Giro 10
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