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Ozempic, Wegovy e Mounjaro: diferenças, custos e cuidados no uso dos remédios para emagrecimento

Descubra as principais diferenças entre Ozempic, Wegovy e Mounjaro, seus prós, contras e preços médios nos tratamentos para perda de peso

26 nov 2025 - 08h03
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Com o avanço das pesquisas na área da farmacologia, diferentes medicamentos foram aprovados para o tratamento da obesidade e do excesso de peso. Entre os mais conhecidos atualmente no Brasil e no mundo estão o Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Esses remédios, originalmente indicados para o controle do diabetes tipo 2, ganharam notoriedade ao serem utilizados como opções para emagrecimento, ampliando o debate sobre suas indicações e diferenças.

Cada um desses medicamentos atua de forma distinta no organismo, embora compartilhem alguns mecanismos de ação. O uso desses fármacos envolve acompanhamento médico rigoroso, pois os efeitos colaterais, contraindicações e resultados variam de acordo com o perfil do paciente. Em 2025, a busca por soluções para a redução de peso segue uma tendência crescente, tornando essencial entender as características específicas de cada opção.

Qual é a diferença entre Ozempic, Wegovy e Mounjaro?

Ozempic, Wegovy e Mounjaro pertencem à classe dos agonistas do receptor de GLP-1, mas apresentam composições e indicações diferentes. Ozempic tem como princípio ativo a semaglutida e foi desenvolvido, primariamente, para auxiliar no controle da glicemia em pacientes diabéticos. Com a observação de perda de peso significativa em usuários, o medicamento passou a ser prescrito também para obesidade, embora essa indicação seja off label no Brasil até o momento.

Já o Wegovy também contém semaglutida, mas em concentração mais elevada e foi aprovado especificamente para o tratamento da obesidade e excesso de peso. Dessa forma, a versão Wegovy é destinada a pacientes sem diabetes, com foco principal no emagrecimento. Por sua vez, o Mounjaro (nome comercial da tirzepatida) é um medicamento mais recente, aprovado para diabetes tipo 2 e, posteriormente, para controle de peso. Sua ação inclui a estimulação de dois receptores, GLP-1 e GIP, o que pode levar a uma resposta mais robusta na redução de peso e controle metabólico.

Ozempic, Wegovy e Mounjaro oferecem mecanismos distintos e resultados variados na perda de peso – depositphotos.com / MillaFedotova
Ozempic, Wegovy e Mounjaro oferecem mecanismos distintos e resultados variados na perda de peso – depositphotos.com / MillaFedotova
Foto: Giro 10

Quais são os prós e contras de cada opção?

O potencial de emagrecimento e os efeitos adversos variam conforme o remédio e as características individuais. O Ozempic costuma ser indicado devido à experiência acumulada pelos profissionais de saúde, além de apresentar boa tolerabilidade para a maioria dos pacientes. Entre as vantagens, destacam-se o comprovado efeito na perda de peso e o auxílio no controle glicêmico. No entanto, é importante mencionar que efeitos como náuseas, vômitos e diarreia podem ocorrer, especialmente no início do tratamento.

No caso do Wegovy, o principal benefício é sua aprovação para obesidade, com doses ajustadas especificamente para emagrecimento. Estudos clínicos mostram que a semaglutida em doses superiores promove maior redução de peso comparado ao uso do Ozempic. Os efeitos colaterais são semelhantes, estando associados ao sistema digestivo. Por esse motivo, o início da terapia requer acompanhamento cuidadoso.

O Mounjaro se destaca pelo mecanismo duplo e, segundo estudos recentes, pode proporcionar uma perda de peso superior às outras opções. A presença de dois efeitos hormonais favorece a sensação de saciedade e a estabilidade dos níveis de açúcar no sangue. Por outro lado, o potencial para efeitos adversos tende a ser maior, incluindo desconforto gastrointestinal, risco de hipoglicemia e possibilidade de reações alérgicas.

  • Ozempic: Mais consolidado, efeitos consistentes, preço relativamente menor, uso tanto para diabetes quanto como alternativa para perda de peso. Utilização fora da bula para emagrecer, risco de falta em farmácias.
  • Wegovy: Dose específica para obesidade, maiores resultados em perda de peso, custo elevado, ainda com pouca oferta em algumas regiões.
  • Mounjaro: Perda de peso potencialmente superior, mecanismo novo, efeitos colaterais mais intensos, valor mais alto, recente no mercado brasileiro.

Quanto custa cada tratamento para perda de peso em 2025?

O valor dos medicamentos para emagrecimento pode variar bastante de acordo com a farmácia, região e quantidade adquirida. Em 2025, a média de preço mensal de Ozempic gira em torno de R$ 700 a R$ 1.300, dependendo da dosagem e da marca disponível. Como não é comercializado oficialmente para o emagrecimento, o acesso ao produto pode ser limitado em alguns períodos.

Wegovy, desenvolvido especificamente com doses para tratamento da obesidade, tem custo mais elevado. Seu preço médio mensal varia de R$ 1.600 a R$ 2.200, podendo ultrapassar esses valores em determinadas redes ou durante alta demanda. Essa diferença se dá, principalmente, por conta da concentração e do lançamento mais recente.

Mounjaro apresenta uma faixa de preço superior, com valores mensais entre R$ 2.000 e R$ 2.600, reflexo do seu mecanismo inovador e da posição ainda recente no mercado. O medicamento também pode enfrentar restrição de disponibilidade, especialmente em algumas cidades brasileiras.

  1. Ozempic: R$ 700 - R$ 1.300 por mês
  2. Wegovy: R$ 1.600 - R$ 2.200 por mês
  3. Mounjaro: R$ 2.000 - R$ 2.600 por mês
Preços podem ultrapassar R$ 2 mil por mês, reforçando a importância de orientação profissional antes do tratamento – depositphotos.com / Micromoh77
Preços podem ultrapassar R$ 2 mil por mês, reforçando a importância de orientação profissional antes do tratamento – depositphotos.com / Micromoh77
Foto: Giro 10

Quando buscar orientação médica para uso desses medicamentos?

O acompanhamento médico é indispensável para avaliar a indicação, os riscos e o monitoramento durante o uso do Ozempic, Wegovy ou Mounjaro. Antes de iniciar qualquer tratamento para perda de peso com esses remédios, é fundamental a realização de exames detalhados e uma análise do histórico de saúde do paciente. A automedicação pode trazer riscos sérios e complicações inesperadas.

A recomendação do profissional de saúde é essencial não apenas para prescrever a melhor opção, mas também para ajustar doses e realizar o acompanhamento dos possíveis efeitos adversos. O uso consciente desses recursos deve ser associado a mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, para garantir melhores resultados e segurança ao paciente.

Giro 10
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