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Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS

Brasil é o primeiro país a incorporar o imunizante no sistema público de saúde

21 dez 2023 - 19h47
(atualizado em 22/12/2023 às 12h06)
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O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

Conhecida como Qdenga, a vacina terá capacidade restrita em um primeiro momento, segundo o laboratório fabricante, Takeda, mas depois deverá se tornar em larga escala. A vacinação será focada em público e regiões prioritárias.

 A incorporação do imunizante foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec) e passou por todas as avaliações da comissão que recomendou a incorporação.

"O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS", explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Segundo Nísia, até o início do ano o governo irá definir os públicos-alvo, conforme a limitação do número de vacinas disponíveis. A distribuição do imunizante será feito pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), junto à Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). 

A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses.

A vacina Qdenga é aprovada para a prevenção da dengue em indivíduos na União Europeia (UE)/Espaço Econômico Europeu (EEE) — incluindo todos os Estados-Membros da UE e Irlanda do Norte, bem como países do EEA (Islândia, Liechtenstein, Noruega) e Grã-Bretanha. Nestes países a orientação é vacinar os viajantes para áreas endêmicas. Indonêsia e Tailândia também aprovaram o registro da vacina, assim como a Argentina, que ainda não incorporou o imunizante ao sistema de saúde local.

Fonte: Redação Terra
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