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Governo de SP lança painel de monitoramento da síndrome respiratória aguda grave; veja dados

Estado já registrou 34.972 casos de SRAG neste ano, 19,42% deles causados pelo vírus da gripe

27 jun 2025 - 17h14
(atualizado às 22h24)
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Vacinação é a melhor forma de evitar complicações associadas ao vírus da gripe, uma das principais causas de SRAG
Vacinação é a melhor forma de evitar complicações associadas ao vírus da gripe, uma das principais causas de SRAG
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil / Estadão

O Governo do Estado de São Paulo lançou na quinta-feira, 26, um painel de monitoramento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A ferramenta permite aos profissionais de saúde e à população em geral consultar dados atualizados sobre o quadro, que soma 34.972 registros desde o início do ano.

O painel possibilita acompanhar o número de casos de SRAG por causa, município e semana epidemiológica. A ferramenta ainda permite visualizar informações por faixa etária, cor, raça e sexo. O acesso está disponível neste link.

A medida surge em meio a um cenário de alta de casos em todo o País. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o número de ocorrências do quadro em 2025 é o maior dos últimos dois anos.

De acordo com o levantamento, este ano, São Paulo teve 34.972 casos de SRAG confirmados. Destes, 20,16% foram causados por vírus sincicial respiratório (VSR); 19,42%, por influenza (gripe) e 7,39%, por SARS-CoV-2 (covid-19). Além disso, entre os casos, 9.809 culminaram em internações em unidades de terapia intensiva (UTI) - cerca de 28% das ocorrências - e 2.984 evoluíram para óbito.

Atualmente, a incidência de SRAG na população paulista é de 79 casos a cada 100 mil habitantes. Somente em hospitais privados do Estado, de acordo com pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (Sindhosp), houve um aumento de internações por SRAG de 85% neste mês. No mesmo período do ano passado, esse percentual era de 47%.

Vacinação e alta de influenza

A vacinação contra a gripe, uma das principais ferramentas para reduzir os casos de SRAG, enfrenta baixa adesão do público prioritário, formado por idosos, crianças menores de seis anos e gestantes. Até o início do mês de junho, apenas 34,88% desse grupo havia recebido a vacina no Estado de São Paulo. Para conferir o número de doses aplicadas acesse aqui.

Em meio à baixa cobertura, em maio deste ano, a Secretaria da Saúde ampliou a vacinação contra gripe nos 645 municípios do Estado para toda a população acima dos 6 meses de idade. Além disso, foi realizado um Dia D com foco no público prioritário. Segundo a pasta, a mobilização contribuiu para o aumento de três pontos percentuais na cobertura vacinal.

Ainda assim, os números preocupam. Em todo o Brasil, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 75,4% óbitos por SRAG foram associados ao vírus influenza A; 1,3%, ao influenza B; 13,4%, ao VSR; 8,9%, ao rinovírus e 3,4%, ao Sars-CoV-2, de acordo com o último boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quinta, 26.

Até 11 de junho, somente na capital paulista, as mortes por SRAG causadas por influenza já representavam um aumento de 127% em relação a 2024. Naquele momento, a cidade somava 145 óbitos, enquanto no mesmo período do ano passado ocorreram 77 mortes.

Onde tomar a vacina?

Quem ainda não tomou a vacina contra gripe neste ano pode procurar o imunizante nas unidades básicas de saúde (UBS) de seu município.

Na capital, é possível identificar a UBS mais próxima, tanto para vacinação quanto para atendimento, por meio da plataforma Busca Saúde (veja aqui).

O governo reforça que todos do grupo prioritário devem se vacinar o quanto antes contra a gripe, pois são mais suscetíveis ao desenvolvimento de formas graves da doença.

Estadão
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