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Evite maus odores na área íntima com dicas de especialistas

Limpeza adequada e até o tipo de calcinha a ajudam a evitar mau cheiro na vagina, segundo especialistas

16 fev 2015 - 13h52
(atualizado em 20/2/2015 às 08h18)
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<p>Higiene adequada previne odores indesejáveis e mantém a saúde da região</p>
Higiene adequada previne odores indesejáveis e mantém a saúde da região
Foto: iStock

A região íntima tem odor próprio, que é possível de sentir quando há proximidade ou ao tocar com a mão. “Ele existe por conta da ação normal de bactérias que habitam a flora da região e que mantêm seu equilíbrio”, explica a ginecologista e obstetra Patrícia Toniolo Varella Costa. “Deixa de ser normal quando a secreção está amarelada, com sintomas como prurido, dor, ardência e odor de ‘peixe podre’”, disse a ginecologista Fernanda Cristina Antunes de Araujo Pepicelli, do Hospital Bandeirantes.

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Para evitar esse incômodo, alguns cuidados são fundamentais, como higiene adequada. Sabe como deve ser feita no banho? Será que desodorante íntimo e lenços umedecidos ajudam?

Confira as dicas das médicas e saiba que, se o problema já estiver instalado, deve marcar uma consulta para tratar a inflamação ou infecção que o causou. 

Banho

É importante lavar com água e sabonete a região íntima todos os dias, mas somente a parte externa, nunca a interna, como lembrou a ginecologista Patrícia. “Passe os dedos em todas as dobras, retirando a secreção branquinha, que é excesso de pele morta e secreção acumulada produzida pelas nossas glândulas e que pode contribuir para o aparecimento do mau cheiro”, explicou a ginecologista Fernanda. “Muitas vezes, as pacientes têm vergonha, mas as aconselho a colocarem um espelhinho para se olharem e conhecerem sua região íntima e, assim, também poder checar se toda a ‘gordurinha’ branca foi retirada”, completou Fernanda.

Sabonete íntimo

A importância do sabonete íntimo divide opiniões entre as médicas. “Os sabonetes íntimos têm a função de limpar sem desequilibrar o pH ácido da área, algo que pode acontecer ao usar um sabonete comum, uma vez que tendem a ter o pH básico ou neutro”, disse a ginecologista Patrícia.

Já para a ginecologista Fernanda, não é necessário usá-lo, mas ele pode ser uma aposta assim como o comum. “Evite bactericidas e produtos com perfumes, que podem trazer alergia. Sempre pensando em manter a região limpa, mas a flora vaginal preservada”, comentou Fernanda. 

Lenços umedecidos

A melhor forma de higienização da região íntima é com água e sabonete, mas, se não houver como realizá-la, os lenços umedecidos são uma boa pedida, porque evitam que resíduos permaneçam. “De preferência, escolha os sem perfume para evitar processos alérgicos”, recomendou a ginecologista Fernanda. 

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Limpeza

A atenção deve ser redobrada após urinar ou evacuar. “O ideal é que o papel seja passado com delicadeza e sempre da uretra e vagina para frente ao urinar e do ânus para trás ao evacuar, nunca o contrário”, ensinou Patrícia. Após as relações sexuais, lave os pequenos e grandes lábios vaginais, e ingira líquidos no intuito de urinar após o sexo, prevenindo que bactérias proliferem na uretra e causem infecções urinárias, chamadas cistites, lembrou a ginecologista Patrícia.

Calcinha

Quando o assunto é a calcinha ideal para prevenir doenças e maus cheiros, aposte nas de algodão, que mantêm a transpiração vaginal adequada. Reserve as incrementadas e de outros materiais para ocasiões especiais. 

Absorvente diário

Os absorventes diários também são inimigos da saúde vaginal. “Além de abafar a região genital, propiciam que as bactérias normais ou anormais proliferem em um meio inadequado e agravem a presença do odor”, disse a ginecologista Patrícia. “Hoje, há no mercado absorventes íntimos considerados ‘respiráveis’, que são mais adequados quando o uso se torna necessário. Mas ainda aconselho minhas pacientes a preferirem a troca de mais de uma vez de calcinha ao longo do dia a fazer uso de absorvente íntimo”, ressaltou a médica Fernanda.

Portanto, deixe os absorventes apenas para o período menstrual e procure realizar a troca frequente, sejam eles externos ou internos, substituindo-os a cada três ou quatro horas, sobretudos nos dias de fluxo mais intenso, lembrou Patrícia. 

Desodorante íntimo

A área íntima feminina possui muitas glândulas sudoríparas,  mais até do que as axilas,  sendo uma região de alto nível de transpiração.

Para quem se incomoda com o odor natural ou possui uma transpiração maior, a ginecologista Patrícia lembra sobre a possibilidade de usar desodorantes íntimos. “Pretendem inibir o cheiro sem interferir na flora, causar alergia ou interromper a secreção normal de pequenas glândulas presentes na região genital”, explicou Patrícia.

A ginecologista Fernanda, por sua vez, não recomenda essa opção. “Esses produtos podem causar processos irritativos e alérgicos. Se forem utilizados, sempre prefira os com o pH neutro”, comentou.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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