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Ebola: conheça vírus e bactérias que causaram epidemias

Aids, Gripe Espanhola e Peste Negra são algumas das doenças que marcaram a história com muitas mortes

27 out 2014 - 17h44
(atualizado às 17h45)
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O ebola foi identificado pela primeira vez em 1976 e, em 2014, apresenta sua pior epidemia, com mais de 4,5 mil mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A doença causada por vírus, com taxa de letalidade que pode chegar até 90%, é uma das que se espalharam rapidamente e causaram muitas mortes. A doença não é transmitida pelo ar, como a gripe, mas está causando preocupação mundial exatamente por causa de sua capacidade de matar o infectado.

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Mesmo com um discurso que pretende acalmar a população, o site oficial da Casa Branca, por exemplo, tem um artigo sobre o assunto. No espaço, está publicada uma frase do presidente Obama: “Quero que as pessoas entendam que os perigos de contrair ebola, os perigos de uma grave epidemia, são extraordinariamente baixos. Mas nós estamos levando isso muito a sério nos mais altos níveis do governo.”

Segundo site, a única maneira que uma pessoa contrair ebola é entrar em contato com os fluidos corporais de alguém que já esteja mostrando os sintomas da doença, como urina, saliva, suor, fezes, vômito, leite materno e sêmen.

Foto: John Moore / Getty Images

Confira abaixo outras epidemias e pandemias que marcaram a história:

Aids

Em 1881, foram detectados os primeiros casos de Aids nos Estados Unidos. Causada pelo vírus HIV, destrói o sistema imunológico. Segundo a OMS, desde o início da epidemia, quase 75 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus e cerca de 36 milhões morreram por conta da doença.

Cólera

A primeira pandemia de cólera começou em 1817 na Índia, se espalhou pelo sudeste da Ásia e, mais tarde, para outras localidades. Terminou em 1824 e o total de mortos permanece desconhecido, mas alguns estimam que só Bangcoc, na Tailância, deve ter registrado 30 mil mortes. Ao longo dos anos, partes do mundo têm sido esporadicamente afetadas pelos surtos da doença. É uma infecção intestinal aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados com a bactéria Vibrio cholerae.

Gripe Espanhola

A gripe ocorre no mundo todo, seja de forma esporádica, como surto localizado, ou regional, em epidemias e também como devastadoras pandemias. Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), durante o século 20, foram descritas três pandemias, sendo a chamada “Gripe Espanhola”, em 1918/19, a de efeitos mais graves, tendo causado mais de 20 milhões de mortes em todo o mundo. As outras foram a “Gripe Asiática”, no fim dos anos 50, e “Gripe de Hong Kong”, no fim da década de 1960.

Gripe H1N1

No dia 24 de abril de 2009, a OMS fez o alerta sobre o surgimento da Influenza A (H1N1), inicialmente chamada de gripe suína. Em agosto do ano seguinte, anunciou o início da fase pós-pandêmica, que significa que o vírus continuava circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países. Segundo a OMS, foram 18,5 mil mortes comprovadamente relacionadas à doença entre abril de 2009 e agosto de 2010. No entanto, estudo publicado em 2012 no The Lancet Infectious Diseases estimou que a pandemia teria matado 15 vezes mais que os dados oficiais.

Peste negra

A pandemia conhecida como Peste Negra aconteceu no século 14 e acredita-se que tenha matado cerca de um terço da população europeia. A doença é transmitida pela picada de pulga infectada pela bactéria Yersinia pestis, que se apresenta sob a forma de bacilo Gram-negativo, segundo o Ministério da Saúde.

Sars

A epidemia da doença viral chamada de Síndrome Respiratória Aguda Grave, a Sars (abreviação de severe acute respiratory syndrome, em inglês), começou na Ásia e contaminou mais de 8 mil pessoas e levou a mais de 700 mortes em 2003, segundo a OMS. Foi a primeira grande epidemia do século 21. Apesar do número relativamente baixo de mortes, atrapalhou economia, comércio e viagens.

Varíola

Depois de grande campanha de vacinação mundial, a varíola é o primeiro vírus erradicado na história na década de 1970. Permaneceu sem tratamento durante séculos e chegava a matar 30% dos infectados. Dados indicam 300 milhões de mortes só no século 20.  

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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