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Conheça o novo remédio contra a insônia aprovado pela Anvisa

Com o lemborexante, um importante avanço foi registrado no combate à insônia, condição que atinge milhões de brasileiros

22 out 2025 - 10h03
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Um importante avanço foi registrado no combate à insônia, condição que atinge milhões de brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização do lemborexante no país. Segundo dados de pesquisas recentes, trata-se de uma alternativa terapêutica que se destaca por apresentar menor risco de dependência e efeitos adversos atenuados. Assim, o medicamento chega como uma nova opção para pacientes que buscam qualidade do sono sem os efeitos negativos geralmente associados a tratamentos tradicionais.

A insônia é um distúrbio que pode impactar diretamente a saúde física, emocional e a capacidade produtiva das pessoas. Muitas das opções disponíveis até aqui, especialmente aquelas da classe dos benzodiazepínicos, tem potencial de criar dependência e causar sonolência residual ao longo do dia. Diante desse cenário, o lemborexante surge como uma alternativa que promete trazer benefícios importantes para o tratamento do transtorno.

A indicação do remédio é para adultos que apresentam dificuldades persistentes para dormir ou manter o sono ao longo da noite – depositphotos.com / focuspocusltd
A indicação do remédio é para adultos que apresentam dificuldades persistentes para dormir ou manter o sono ao longo da noite – depositphotos.com / focuspocusltd
Foto: Giro 10

Como o lemborexante age contra a insônia?

O funcionamento do lemborexante relaciona-se ao bloqueio dos receptores de orexina, neurotransmissores cerebrais envolvidos na regulação do ciclo sono-vigília. Ao impedir a ação da orexina, o medicamento facilita o início e a manutenção do sono sem afetar outros sistemas importantes do cérebro. Dessa forma, reduz os efeitos colaterais que costumam ocorrer com outros tipos de remédios para insônia.

A indicação do remédio é para adultos que apresentam dificuldades persistentes para dormir ou manter o sono ao longo da noite. Uma das principais vantagens evidenciadas pelos estudos é que o lemborexante não provoca sensação de ressaca no dia seguinte. Ou seja, não há comprometimento significativo das funções cognitivas, algo frequentemente relatado por quem faz uso de tratamentos convencionais.

Quais são os diferenciais do lemborexante em relação a outros medicamentos?

Uma característica que os especialistas costumam ressaltar é o seu perfil de segurança. Afinal, o lemborexante não exerce efeito direto sobre o sistema GABA, ao contrário dos benzodiazepínicos. Isso representa uma redução nos riscos de desenvolver dependência ou tolerância ao longo do tratamento.

  • Menor risco de dependência: O medicamento pode ser usado por períodos prolongados sem que o organismo exija doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito.
  • Efeitos adversos reduzidos: Os relatos indicam baixa incidência de eventos como sonolência excessiva, confusão mental ou perda de coordenação motora pela manhã.
  • Compatibilidade com outras condições de saúde: Pode ser utilizado por idosos e pessoas com outras doenças, sempre sob acompanhamento médico.

A análise dos dados disponíveis mostra ainda que o lemborexante apresenta baixo potencial de interações medicamentosas. Esse é um fator relevante para pacientes que fazem uso de múltiplos remédios.

Médicos ressaltam que o lemborexante deve ser prescrito após avaliação criteriosa – depositphotos.com / serezniy
Médicos ressaltam que o lemborexante deve ser prescrito após avaliação criteriosa – depositphotos.com / serezniy
Foto: Giro 10

Lembrexante: quando considerar o uso e quais cuidados tomar?

Médicos ressaltam que o lemborexante deve ser prescrito após avaliação criteriosa. Por isso, deve-se considerar o histórico clínico e eventuais causas secundárias para a insônia, como transtornos psiquiátricos, uso de determinadas substâncias ou problemas primários do sono, como apneia. Ademais, o tratamento geralmente combina o uso do fármaco com orientações de higiene do sono e mudanças comportamentais.

  1. Consultar um especialista antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso.
  2. Evitar automedicação ou ajuste de doses por conta própria.
  3. Seguir as recomendações de uso fornecidas pelo médico, principalmente referente ao horário de administração e período de tratamento.

É importante acompanhar a resposta ao uso do lemborexante e relatar eventuais reações adversas. Embora considerado seguro, a administração do medicamento deve ser interrompida caso ocorram efeitos indesejados ou falta de resposta satisfatória ao tratamento.

Qual o panorama para o tratamento da insônia no Brasil?

Com a chegada do lemborexante ao mercado brasileiro, a perspectiva para pessoas com insônia se amplia, oferecendo uma alternativa baseada em avanços farmacológicos recentes. A avaliação contínua sobre o impacto do novo medicamento será fundamental para entender sua efetividade a longo prazo e definir seu melhor uso entre os diversos protocolos existentes para os distúrbios do sono.

Seguir a recomendação de profissionais de saúde é um passo decisivo para que pacientes obtenham benefícios ao utilizar o lemborexante, evitando riscos desnecessários. O acompanhamento clínico garante não apenas segurança, mas, principalmente, melhora consistente e sustentável na qualidade do sono.

Giro 10
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