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Como as emoções podem afetar o crescimento do tumor

7 ago 2018 - 07h11
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É possível "dizer" ao cérebro para estimular a resposta imunológica do corpo contra tumores cancerígenos? Os pesquisadores acreditam que a resposta é "sim" e que isso pode ser feito pela manipulação da atividade do sistema de recompensa do cérebro. A relação entre o estado emocional de uma pessoa e o câncer foi demonstrada no passado, mas principalmente em relação a sentimentos negativos como estresse e depressão e sem um mapa fisiológico do mecanismo de ação dentro do cérebro. Vários pesquisadores mostraram que uma melhoria no estado emocional do paciente pode afetar o curso da doença. Como os pesquisadores explicam no artigo recentemente publicado, estudos existentes sugeriram que a atividade no sistema de recompensa do cérebro pode ajudar a regular a maneira como o sistema imunológico funciona.

Com base nessas noções, eles conduziram um estudo pré-clínico no qual eles experimentaram manipular o sistema de recompensa do cérebro em modelos de ratos com melanoma (câncer de pele) e câncer de pulmão. Especificamente, eles "miraram" nos neurônios liberadores de dopamina encontrados na área tegmentar ventral (VTA) do cérebro, uma região chave do sistema de recompensa. O VTA se comunica com o sistema límbico, uma estrutura cerebral encarregada de processar emoções, entre outras coisas. E isso, como a equipe descobriu, interage com o sistema nervoso simpático, a rede de neurônios e nervos encontrada em parte no sistema nervoso central e, em parte, no sistema nervoso periférico, que é conhecido por regular a resposta de luta ou fuga. Essa interação, então, parecia se estender ao sistema imunológico.

Além disso, os pesquisadores explicam que, uma vez que o sistema imunológico é ativado dessa maneira, ele também parece criar uma "memória" mais resiliente dos agentes estranhos aos quais foi exposto, o que permite que ele responda de maneira mais eficiente a esses patógenos. Os pesquisadores observaram que "após 14 dias de ativação repetida da VTA", o tamanho do tumor foi reduzido em 46,5%, em média, enquanto o peso do tumor diminuiu em 52,4%, em média.

Referência

https://www.medicalnewstoday.com/articles/322497.php?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_country=BR&utm_hcp=no&utm_campaign=MNT%20Weekly%20%28non-HCP%20non-US%29%20-%

Estadão
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