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Com queimadas, purificadores de ar previnem doenças respiratórias

Combinação de calor, ar seco e poluição cria o cenário perfeito para o surgimento de problemas respiratórios

11 set 2024 - 06h10
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Resumo
A preocupação com a qualidade do ar nos centros urbanos tem aumentado devido à poluição atmosférica e às mudanças climáticas, afetando a saúde da população e demandando soluções eficazes.
Foto: Reprodução

A qualidade do ar nos centros urbanos tem se tornado uma preocupação cada vez maior, especialmente devido ao aumento da poluição atmosférica e das mudanças climáticas, resultando em queimadas frequentes em diversos pontos do país. As consequências para a saúde, como o aumento de doenças respiratórias, comprovam a necessidade de investir em soluções eficazes para garantir um ambiente mais saudável, tanto em residências quanto em espaços comerciais.

Em 2024, a Organização Mundial da Saúde anunciou que mais de 99% da população mundial respira ar que não cumpre os níveis recomendados. A OMS estima que isso causa 7 milhões de mortes prematuras por ano. O dado é preocupante, já que a poluição pode afetar a saúde em todas as fases da vida, estando relacionada com doenças como o câncer de pulmão, asma, bronquite e até infartos. Essa situação tem levado a uma alta na incidência de condições respiratórias crônicas, principalmente em grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

Segundo Patrick Galletti, especialista em climatização e CEO do Grupo Retec, a integração de sistemas de purificação de ar não é apenas uma tendência, mas uma necessidade. 

“Com o aumento das reportagens sobre os impactos da qualidade do ar em nossas vidas, é essencial considerar soluções que melhorem a qualidade do ambiente interno. Investir em purificação e renovação do ar protege a saúde e representa uma economia a longo prazo, prevenindo problemas maiores no futuro”, afirma Galletti.

Projetos de climatização que incluem a filtragem do ar têm um papel fundamental na criação de ambientes saudáveis. Além de reduzir a presença de poluentes internos, esses sistemas ajudam a controlar a umidade e a temperatura, proporcionando maior conforto e bem-estar. Em locais onde a poluição externa é elevada, esta pode ser a principal linha de defesa contra a entrada de contaminantes prejudiciais.

Galletti destaca que a combinação de calor, ar seco e poluição cria o cenário perfeito para o surgimento de problemas respiratórios. “Estamos presenciando os efeitos diretos das altas temperaturas do planeta e nosso corpo não está preparado para lidar com estes extremos. A climatização melhora a qualidade de vida atual e ainda prepara o ambiente para enfrentar as condições climáticas futuras, que tendem a ser cada vez mais desafiadoras”, explica.

Os purificadores de ar atuam removendo partículas como poeira, pólen, ácaros e até mesmo vírus e bactérias, contribuindo para a prevenção de doenças respiratórias. Em um cenário de altos níveis de poluição, esses dispositivos se tornam indispensáveis, especialmente em locais fechados, onde a ventilação natural é limitada.

Em casos de queimadas, as vias aéreas são as mais afetadas devido à alta concentração de fumaça e poluentes. Recomenda-se manter as portas e janelas fechadas, evitar atividades físicas intensas durante os períodos mais críticos e, claro, utilizar purificadores de ar e umidificadores. A hidratação também é essencial para manter as vias respiratórias umedecidas e diminuir os efeitos adversos da exposição a um ar altamente poluído.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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