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Nocaute na depressão: como a atividade física transforma vidas

Daylon Martineli conseguiu, através das aulas de defesa social, melhorar a condição mental e dar um verdadeiro 'nocaute' no baixo astral

28 mai 2021 - 11h44
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Nocaute na depressão: como a atividade física transforma vidas
Nocaute na depressão: como a atividade física transforma vidas
Foto: Shutterstock / Sport Life

Não é segredo para ninguém que as atividades físicas trazem uma série de benefícios para a saúde física e mental. Seja qual for a modalidade desenvolvida, quem as realiza deseja superar diversos obstáculos, por exemplo, dar um 'nocaute' no sedentarismo e melhorar o quadro clínico de saúde.

Porém, quando se fala do ponto de vista mental, diversos especialistas já demonstraram como os exercícios físicos permitem a liberação de hormônios que trazem aquela sensação de bem-estar e satisfação pessoal, inclusive ajudando a superar situações onde a pessoa precisa urgentemente de uma ajuda.

Foi o que aconteceu com o ator e influenciador digital, Daylon Martineli. Diante de um cenário onde era vítima de ataques físicos e mentais, ele resolveu usar as aulas de defesa pessoal para extravasar as tensões causadas pelos ataques na web e melhorar sua condição mental. "A endorfina liberada com a atividade física é o hormônio responsável por promover a sensação de recompensa e bem-estar. Sua liberação acontece quando há um sentimento de prazer ligado à atividade física, gerando alívio e relaxamento. As catecolaminas são responsáveis pelo aumento da taxa metabólica, liberando glicose e ácidos graxos no sangue".

Ele recorda como surgiram estas críticas: "Por usar a bandeira LGBTQIA+ nas redes sociais, sou constantemente atacado com críticas homofóbicas". Para piorar, as agressões provocaram tantos efeitos pesados sobre o jovem que até o levaram a uma profunda depressão.

Com ajuda de um profissional especializado, Daylon encontrou no esporte a melhor forma de dar um 'nocaute' em tal adversidade. "Isso foi fundamental para recuperar minha disciplina, confiança e preparo físico. Foi o primeiro contato que tive de fato com a prática esportiva. Antes disso, já havia feito apenas dança antes, em uma escola de atores, mas apenas para atuar no teatro musical e nada além disso", destaca.

Por outro lado, é importante observar que as aulas de defesa social requerem uma série de fatores, e não é tão simples quanto parece, revela Daylon: "Naquele primeiro momento, aprendi os passos lentos, o déby, direto, o caminhar no ringue, as posições de boxe, a movimentação lateral, saída e entrada de golpe, a pular corda, dentre outros aspectos". Ele detalha ainda que atualmente pratica o boxe todos os dias, com uma carga horária de duas horas diárias, e que "essas aulas ajudaram a curar plenamente todos os distúrbios psicológicos que passei", completa.

Sport Life
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