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Argentina oferecerá acesso imediato a tratamento contra o HIV

1 dez 2014 - 21h11
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A Argentina oferecerá a partir de agora tratamento a toda pessoa que teste positivo para o HIV, sem que tenha que ser considerada paciente de alto risco para recebê-lo, informou nesta segunda-feira o Ministério de Saúde do país.

O anúncio foi realizado por Carlos Falistocco, diretor da Área de Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis da pasta de Saúde argentina, por ocasião da celebração hoje do Dia Mundial da Luta contra a Aids.

Até o momento, o acesso aos tratamentos contra o HIV se dava quando as defesas do organismo se reduziam a determinados níveis, mas a partir de agora qualquer paciente poderá acessá-los logo ao ser diagnosticado.

"A estimativa é que na Argentina vivam 110.000 pessoas com HIV, das quais 30% desconhecem sua condição", afirmou à Agência Efe Ariel Adaszko, coordenador de Estudos e Monitoramentos da Direção de Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Na Argentina, os homens portadores do vírus representam quase o dobro do número das mulheres e quase um terço das pessoas infectadas recebe o tratamento em estados avançados da infecção, segundo estatísticas oficiais.

"Em 2014 houve 6.000 casos de HIV notificados em todo o país, dos quais 90% se deu por relações sexuais sem proteção", comentou Adaszko.

"Há 651 centros de prevenção, assessoria e testes em todo o país que realizam campanhas de promoção e diagnóstico voluntário de forma gratuita", disse Adaszko sobre estes postos fixos, que em 2014 entregaram mais de dois milhões de preservativos por mês.

Dentro dessas campanhas, o governo da cidade de Buenos Aires oferecerá a partir de hoje teste rápidos e gratuitos de HIV que permitem obter o resultado em minutos.

Além disso, a Argentina conta com a linha telefônica gratuita "Pergunte Aids", que opera há 15 anos, com uma média de 584.000 consultas sobre o vírus e seu tratamento.

EFE   
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