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Agir no pré-diabetes reduz risco de morte cardiovascular em mais de 50%

13 nov 2025 - 06h00
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Resumo
Agir no pré-diabetes pode reduzir em mais de 50% o risco de morte cardiovascular e hospitalizações, além de diminuir a progressão para diabetes tipo 2 e a mortalidade geral, com mudanças no estilo de vida sendo fundamentais.
Foto: Freepik

Novos dados apresentados no Congresso Europeu EASD 2025, em Viena, trazem uma revelação crucial para a saúde pública: ações realizadas ainda no pré-diabetes podem reduzir em mais de 50% o risco de morte cardiovascular ou hospitalizações por insuficiência cardíaca. 

Além disso, a remissão pode diminuir a progressão para o diabetes tipo 2 em 58% e, em reduzir em mais de 40%, a mortalidade por todas as causas.

Atualmente, o pré-diabetes afeta cerca de 30 milhões de brasileiros, sendo responsável por aumentar em 15% o risco de alguns tipos de câncer, 20% o risco cardiovascular e 67% o risco de complicações renais.

A importância da reversão 

Em evento realizado pela Merck no último dia 6 de novembro, em São Paulo (SP), especialistas debateram a relevância dos novos dados. 

Segundo a endocrinologista Denise Franco, as evidências comprovam que a reversão do pré-diabetes para valores glicêmicos normais não está apenas associada à menor incidência de diabetes tipo 2, mas também representa uma abordagem pioneira para a prevenção primária. 

“Nosso papel é mostrar que o pré-diabetes é uma doença que ainda pode ser revertida, um convite à ação imediata”, reforçou Roberta Brito, gerente médica da Merck para diabetes e obesidade, que também participou da mesa de debate.

A médica e apresentadora Thelma Assis, mediadora da conversa, enfatizou também que o rastreio do pré-diabetes é simples e, na maioria dos casos, a mudança de hábitos como a adoção de atividades físicas intensas e novos hábitos alimentares são capazes de evitar o desenvolvimento do diabetes tipo 2, uma doença crônica, irreversível e progressiva.

Especialistas ressaltam que o controle do pré-diabetes deve focar não apenas na evolução para o diabetes tipo 2, mas também como uma medida de prevenção ao risco cardiovascular e na melhoria geral da qualidade de vida.

Atualmente, mudanças de estilo de vida contribuem para esse objetivo, além de medicações em alguns casos. 

Consulta Pública para PCDT

A Consulta Pública nº 82 para reavaliação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Diabetes Tipo 2 prevê a retirada do pré-diabetes como fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, sendo motivo de preocupação por parte dos especialistas no tema.

“A retirada do pré-diabetes como fator de risco para diabetes tipo 2 nos surpreendeu, pois, inicialmente, essa avaliação sequer fazia parte do escopo da revisão do PCDT, e está desalinhada às diretrizes nacionais e internacionais, como a europeia e americana. Assim, queremos chamar a atenção para a importância da manutenção do pré-diabetes como fator de risco – principalmente, em posse desses dados recentemente apresentados no EASD sobre redução de mortalidade e internação”, comenta Franco.

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