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Delivery pet cresce no Brasil e veterinárias alertam sobre cuidados na alimentação natural dos animais

Mercado pet movimenta bilhões e aposta em refeições naturais entregues em casa; veterinárias destacam benefícios e riscos do novo hábito ali

18 ago 2025 - 04h59
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Foto: Getty Images

A rotina corrida dos tutores tem impulsionado um novo hábito: o delivery pet. Assim como acontece no mercado de alimentação saudável para humanos, o setor de comida natural e serviços por assinatura para animais de estimação vem se consolidando como um dos mais promissores do país. No entanto, junto com a conveniência, surgem também dúvidas sobre os impactos dessa tendência na saúde dos bichos.

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Mercado em expansão

O setor pet movimentou mais de R$ 60 bilhões em 2024, colocando o Brasil como o terceiro maior mercado do mundo, segundo o Instituto Pet Brasil (IPB). A alimentação é o carro-chefe: representa 67% dos gastos dos tutores e abre espaço para formatos personalizados, que incluem cardápios desenvolvidos por veterinários e entregues diretamente na porta.

Empresas como a Zee.Dog Kitchen, que investiu R$ 10 milhões para lançar sua linha de comida natural, a PetNut, especializada em dietas personalizadas, e a A Quinta, que entrega refeições 100% naturais sem refrigeração, mostram como a combinação de tecnologia, conveniência e saúde virou diferencial competitivo.

Além da comida, o delivery também alcançou serviços como consultas veterinárias em domicílio, vacinação, banho e tosa em casa, além de planos de assinatura que automatizam a reposição de rações e medicamentos.

O que dizem as veterinárias sobre a alimentação

Para a médica veterinária Larissa Zambom, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, o delivery pet traz benefícios claros ao oferecer praticidade e personalização, mas precisa ser visto com cautela. “É importante que os tutores entendam que a comida natural só é de fato saudável quando formulada por profissionais. Do contrário, há risco de deficiências nutricionais sérias para os animais”, explica.

Ela acrescenta que o crescimento dos serviços digitais ajudou a ampliar a oferta de cardápios personalizados, assinaturas de ração e refeições naturais sob medida. Isso garante comodidade, mas também exige acompanhamento contínuo. “Uma dieta que funciona para um filhote pode não ser adequada para um cão idoso. O mesmo vale para animais com doenças específicas, como problemas renais ou alergias. O delivery precisa oferecer essa personalização, mas cabe ao tutor verificar se há veterinários por trás das formulações”, diz.

A veterinária reforça ainda que a alimentação natural pode trazer vantagens como digestão mais fácil e melhora da pelagem, mas alerta para o risco de improvisos. “Não basta cozinhar arroz, frango e legumes e achar que isso é comida natural balanceada. A dieta precisa ter todos os nutrientes em quantidades corretas, o que só é possível com acompanhamento técnico”, completa.

Ração x comida natural: qual é mais saudável?

A popularização da comida natural delivery reacendeu a comparação com a ração tradicional. Enquanto a ração industrializada é prática, equilibrada e tem longa validade, muitas opções do mercado ainda trazem conservantes e ingredientes de baixo valor nutritivo. Já a comida natural, geralmente fresca e sem aditivos, pode trazer benefícios como melhor digestão e aceitação, mas só quando formulada por profissionais capacitados.

Por isso, especialistas reforçam: antes de contratar um delivery, é essencial checar se há veterinários ou zootecnistas responsáveis pelas receitas, a procedência dos ingredientes e as orientações de transição alimentar.

O futuro do delivery pet

Com mais de 74 milhões de cães e gatos no Brasil, a expectativa é que o delivery pet continue crescendo e diversificando serviços. Para os tutores, a promessa é unir conveniência e saúde. Para os veterinários, o alerta é claro: a personalização e a praticidade só cumprem seu papel se acompanhadas de nutrição equilibrada e acompanhamento profissional.

O que perguntar antes de contratar um delivery de comida pet

Antes de assinar um plano ou fazer o primeiro pedido, especialistas recomendam esclarecer alguns pontos com a empresa. Isso ajuda a garantir que a alimentação seja segura, equilibrada e adequada para o seu animal:

  • Quem formula as receitas? Pergunte se há veterinários ou zootecnistas responsáveis pelo cardápio.
  • Os ingredientes são frescos e inspecionados? Saiba de onde vêm os produtos e se passam por controle de qualidade.
  • Como é feita a conservação? Entenda se as embalagens preservam o alimento sem perder nutrientes.
  • Há opção personalizada? Veja se é possível adaptar a dieta conforme porte, idade ou condições de saúde.
  • Quais são as orientações de transição alimentar? Mudanças bruscas podem causar problemas digestivos — o ideal é um processo gradual.

Essas perguntas ajudam o tutor a identificar empresas sérias e a evitar problemas futuros, além de garantir que o investimento traga benefícios reais para o pet.

Fonte: Terra Content Solutions
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