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Petrobras aposta na transição energética justa para o futuro

Comemorando os 70 anos de sua criação, empresa busca mudar o paradigma de energia com investimento em fontes renováveis

26 fev 2024 - 12h34
(atualizado em 29/2/2024 às 09h23)
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A transição energética é um tema de grande relevância no cenário atual, não apenas para a Petrobras, mas para todo o Brasil e o mundo. A necessidade de mudar para fontes de energia mais limpas e sustentáveis é impulsionada tanto pela crescente conscientização ambiental quanto pelas demandas do mercado global. A Petrobras, como uma das maiores empresas de energia do mundo, tem um papel crucial a desempenhar nesta mudança.

Petrobras: uma empresa de energia

Foto: Divulgação Petrobras

O petróleo tem e continuará tendo seu lugar de importância. Os cenários de longo prazo, mesmo os de descarbonização mais acelerada, preveem uma demanda global persistente por petróleo, embora decrescente. Além de continuar investindo e avançando na descarbonização de seu petróleo e derivados a Petrobras planeja investir nos próximos anos em novas energias de baixo carbono como resposta à demanda crescente da sociedade por produtos com menor intensidade de carbono, diversificando seu portfólio e avançando na transição energética. 

A necessidade da transição energética

Há uma preocupação global com a redução das emissões de carbono, e o principal direcionamento neste sentido foi estabelecido pelo Acordo de Paris. O acordo, aprovado por 195 países na COP21 em 2015, tem como objetivo limitar o aquecimento global em até 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU indica que, ao cruzar este limite, corre-se o risco de ocorrerem impactos climáticos mais severos, como ondas de calor, secas e enchentes. Para buscar esse limite de 1,5ºC na temperatura média global, será necessário reduzir a emissão dos gases de efeito estufa (GEE), diminuindo em 43% a emissão de CO2 até 2030 (comparado com os níveis de 2010) e chegando à neutralidade das emissões de gás carbônico até 2050.

Em 2023, o Brasil atualizou sua NDC buscando retomar metas ambiciosas de redução de emissões de GEE e assumir posição de vanguarda no Acordo de Paris, comprometendo-se a reduzir em 48% a emissão dos GEE até 2025, atingindo uma redução de 53% de emissões de carbono até 2030 – ambos os valores comparados aos níveis de emissões de 2005. Na mesma ocasião foi reiterado o compromisso brasileiro de alcançar emissões líquidas neutras até 2050, assim, além das medidas, visando a redução de emissões, o país deve buscar soluções para compensar as emissões remanescentes, como plantio de florestas e recuperação de biomas.

E a transição energética é a chave para esta transformação: matrizes energéticas poluentes dão lugar a outras fontes de energia com origem renovável, como hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassas. Esta mudança, no entanto, vai além de uma simples substituição: ela incorre em uma mudança de paradigma, da forma de se pensar nos modos de produção e desenvolvimento.

A descarbonização possui diversos caminhos para a redução de emissões, mas cada um deles possui desafios econômicos e sociais que devem ser pensados em conjunto com governo, empresas e, principalmente, a população. Sobre o processo de descarbonização, entre 2015 e 2022, a Petrobras reduziu em 39% suas emissões operacionais de gases do efeito estufa. Para 2050, tem a ambição de atingir a neutralidade de emissões operacionais.

As iniciativas não param por aí: no processo de produção do petróleo, outros elementos são extraídos, como água, gás natural e gás carbônico, que precisa retornar ao reservatório. Para isso, a Petrobras opera o maior projeto de CCUS (Captura, Utilização e Armazenamento geológico de Carbono) do mundo, apoiados pelos desenvolvimentos de tecnologias inovadoras para o pré-sal. Esse pioneirismo foi reconhecido pela premiação da OTC (Offshore Tecnology Conferece), em 2015, considerada o “Oscar da indústria de petróleo e gás”. No Brasil, o projeto de CCUS da Petrobras foi reconhecido pelo Prêmio Firjan de Sustentabilidade em 2020, na categoria Mudança Climática e Eficiência Energética. Em 2023, recebemos também o reconhecimento inédito concedido pela entidade global “Carbon Sequestration Leadership Forum” (CSLF), por nossa contribuição ao desenvolvimento das tecnologias de CCUS.

A transição energética na Petrobras

A companhia está trabalhando nas mudanças de curso de seus negócios.
A companhia está trabalhando nas mudanças de curso de seus negócios.
Foto: Canva

Ao completar seus 70 anos de fundação, a Petrobras pretende ser líder na transição energética justa no país. Adotar uma abordagem integrada que fortalece as sinergias entre as agendas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e a ação climática é crucial para enfrentar os desafios interconectados do desenvolvimento sustentável e das mudanças climáticas. 

A Transição Energética Justa visa uma descarbonização da economia de forma socialmente justa e ambientalmente sustentável, por meio do diálogo entre governos, empresas e sociedade civil e com foco no respeito aos direitos humanos e na promoção de trabalho decente. 

A Petrobras está comprometida com essa transição energética sustentável no Brasil. Busca ampliar seu portfólio em energia e produtos de baixo carbono, acelerar oportunidades em renováveis e descarbonização do petróleo e gás, dialogando com seus stakeholders. O objetivo é integrar as vocações regionais à geração de valor e expansão de empregos de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.

Desde 2018 a companhia integra a OGCI (Oil and Gas Climate Initiative), grupo formado por 12 empresas de energia responsáveis por mais de 30% da produção mundial de óleo e gás. Juntas essas empresas investiram 65 bilhões de dólares em soluções de baixo carbono nos últimos (de 2017 a 2023).

A energia é fundamental para o desenvolvimento econômico, por isso o presidente da empresa, Jean Paul Prates, defende que ela deva ser diversificada e integrada para garantir a energia que o país precisa.

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
Foto: Divulgação/Petrobras

“Nossa vocação para inovar e quebrar paradigmas tecnológicos, comprovada ao longo de sete décadas de história, nos credencia a protagonizar a transição justa no país. Usaremos as sinergias das áreas de negócio com a nova indústria em construção, seja por meio da produção de combustíveis sustentáveis em nossas refinarias, da experiência das atividades no mar, associada à eólica offshore ou com o gás para produção de hidrogênio.” Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

De acordo com o plano estratégico para o período 2024-28, divulgado recentemente, a Petrobras destinará US$ 11,6 bilhões para projetos de baixo carbono, mais que o dobro do plano anterior. Na média, o investimento em baixo carbono representa 11% do investimento total da Petrobras de US$102 bi. A empresa busca investir em novos negócios sustentáveis, tais como hidrogênio verde e energia eólica offshore.

Embora esteja comprometida com a transição energética, há desafios a serem enfrentados, como a inclusão de toda a sociedade na nova matriz energética. O presidente da empresa destaca:

“Estamos comprometidos com uma transição energética justa, que não deixe nenhum cidadão brasileiro para trás e que abra caminho para novas oportunidades. Uma transição em direção a uma economia de baixo carbono, em que as comunidades tenham garantia de disponibilidade e acesso à energia, além de confiabilidade no abastecimento”. Jean Paul Prates, sobre os desafios da transição energética.

A empresa está comprometida com a promoção de operações seguras –que impactam positivamente em questões socioambientais – a partir da proteção à vida, e atuando na promoção do bem-estar dos mais de 38 mil empregados. Além disso, a empresa investe em projetos socioambientais, que incluem: ações de conservação de ambientes e espécies; manutenção e recuperação de biomas; fixação de carbono e emissões evitadas; gestão de recursos hídricos; proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; educação para o trabalho; educação ambiental; esporte educacional; entre outras.

Petrobras e o futuro

A empresa entende que não existe geração de valor sem cuidar das pessoas e sem pensar no impacto no mundo.
A empresa entende que não existe geração de valor sem cuidar das pessoas e sem pensar no impacto no mundo.
Foto: Divulgação/Petrobrás

Comemorando seus primeiros 70 anos, a Petrobras desempenha um papel fundamental na indústria de energia no mercado brasileiro. A transição energética será um passo fundamental não somente para a empresa, mas para a mudança do paradigma energético no Brasil.

Os investimentos em energias renováveis, proporcionam novas oportunidades de negócios sustentáveis ao passo em que a empresa reduz sua pegada de carbono, buscando manter operações seguras e a proteção ao meio ambiente.

A transição energética é fundamental para o futuro do planeta. O esforço global para a redução de emissões deve ser encarado por todos, e a Petrobras está engajada com inovações e investimentos em tecnologias de energia limpa, na busca de um futuro sustentável.

Fontes: Petrobras, MMA, G1

Fonte: Petrobras
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