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Cientistas se aproximam da cura do Alzheimer com novo achado

Anticorpo presente em nosso organismo pode ser a chave para reverter os efeitos causados pela doença degenerativa

27 nov 2019 - 12h41
(atualizado às 15h47)
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O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca a perda progressiva de memória. Dessa forma, conviver com o problema é um desafio, pois a evolução do quadro causa grandes prejuízos à rotina do paciente. Entretanto, cientistas italianos deram um passo importante rumo à cura da doença.

VGstockstudio (Shutterstock)
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Foto: Getty Images / Minha Vida

Em uma pesquisa inédita, os especialistas conseguiram descobrir uma molécula presente em nosso organismo que impede o desenvolvimento do distúrbio em sua fase inicial. Divulgado na revista Cell Death and Differentiation, o achado mostra que o anticorpo A13 tem um papel fundamental no combate ao Alzheimer, pois estimula o surgimento de novos neurônios.

Para comprovar a tese, os pesquisadores realizaram testes em ratos com Alzheimer. Ao aplicar o anticorpo no organismo dos bichinhos, eles conseguiram recuperar a produção de neurônios a um nível quase completo.

Com esses resultados, os cientistas acreditam que, caso os tratamentos futuros sejam feitos com este anticorpo, haveria grandes possibilidades de reverter os danos causados logo no início da doença.

Alzheimer tem cura?

A descoberta, que foi coordenada por Raffaella Scardigli, Antonino Cattaneo e Giovanni Melli, da Fundação Ebri, é uma esperança para quem sofre com Alzheimer e também para quem deseja evitar o problema. Isso porque, atualmente, a doença não possui cura.

É possível prevenir o Alzheimer?

De acordo com pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, alguns hábitos podem ajudar a prevenir a doença, como:

  • Parar de fumar
  • Fazer mais exercícios físicos
  • Combater a depressão
  • Não desenvolver diabetes
  • Controlar a pressão arterial elevada na meia-idade
  • Combater a obesidade

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