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LCA: entenda a lesão que afastou craques como Neymar, Ronaldo e Ryan Francisco dos gramados

Rompimento do ligamento cruzado anterior afasta jogadores por meses; cirurgia é o tratamento padrão

3 ago 2025 - 04h59
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Resumo
A lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) é comum em esportes, afastando atletas por meses; a reconstrução cirúrgica e a reabilitação intensiva são os tratamentos padrões para a recuperação.
O atacante do São Paulo Ryan Francioso sofreu a ruptura do ligamento no dia 15 de julho durante treino
O atacante do São Paulo Ryan Francioso sofreu a ruptura do ligamento no dia 15 de julho durante treino
Foto: Miguel Schincariol / São Paulo FC

Ronaldo, Neymar, Dudu, Ganso, Pedro e, mais recentemente, Ryan Francisco são apenas alguns nomes na extensa lista de atletas que já foram afastados dos gramados por causa da tão temida lesão no ligamento cruzado anterior (LCA), comum não só no futebol, mas também em outros esportes. A ginasta brasileira Rebeca Andrade, por exemplo, já teve que realizar três cirurgias para tratar da lesão. 

O rompimento do ligamento, responsável por estabilizar o joelho, costuma afastar atletas por vários meses. A maioria dos casos ocorre em movimentos de rotação, especialmente quando o jogador apoia um dos pés no solo e gira o tronco para o lado oposto. O contato físico nem sempre está envolvido. O gesto técnico por si só, como a mudança de direção, é suficiente para provocar a lesão.

Para André Pedrinelli, ortopedista e professor da Universidade de São Paulo, a rotina intensa dos jogadores é um dos principais fatores para o aumento dos casos. “Esse aumento de lesões que temos visto nos últimos anos no cruzado anterior decorre de vários fatores, o principal deles é o aumento de exposição à lesão ou ao fator de risco, isso porque aumenta o número de tempo de treinamento e de jogos. Isso expõe o atleta a um estresse articular maior, uma baixa recuperação e isso propicia um maior número de lesões”, explicou.

Nos bastidores do futebol, muitos têm associado o número crescente de casos ao uso de gramados sintéticos por parte de alguns clubes. Pedrinelli, no entanto, refuta essa ideia. “Não existe nada na literatura que leve a um consenso sobre se o gramado sintético provoca mais lesões do que o gramado natural”, disse. 

Para tentar conter a incidência do problema, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) criou o programa “FIFA 11+”, focado em prevenir lesões, inclusive as do ligamento cruzado, por meio de exercícios específicos incorporados aos treinos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, há um consenso entre os estudos de que o LCA não se cicatriza de forma natural e adequada após a ruptura. Por isso, a reconstrução cirúrgica é hoje o tratamento padrão, tanto para atletas quanto para pacientes comuns.

Após a cirurgia, começa um período prolongado de reabilitação física, com fisioterapia intensiva e acompanhamento médico para avaliar a recuperação do ligamento.

Mesmo com reabilitação intensa, movimentos como desaceleração rápida, mudanças bruscas de direção e aterrissagem após saltos podem se tornar impossíveis. Por isso, é fundamental que o paciente siga as orientações do ortopedista e do fisioterapeuta.

Fonte: Redação Terra
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