Você sabia que, durante o envelhecimento do conhaque, "anjos" recebem uma cota da bebida?
O mais famoso destilado de vinho da França, o cognac, é regido por uma severa regulamentação. As leis que protegem a bebida determinam o tipo de uva que entra na composição do vinho base, que depois será destilado e envelhecido; as regiões nas quais estas uvas podem ser cultivadas; o período de colheita e produção da bebida; e os tipos de barricas que podem ser usadas para o seu envelhecimento, bem como o tempo mínimo que deve envelhecer para levar no rótulo a denominação da região de Cognac.
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O conhaque mais jovem que pode ser engarrafado e comercializado fazendo referência à sua denominação de origem deve ter permanecido em barricas de carvalho por pelo menos dois anos e meio. Estes recebem a classificação de VS ou três estrelas. Com quatro anos e meio de envelhecimento em barricas, o cognac será um Reserve, VO ou VSOP. Para receber as classificações máximas de XO, Extra, Napoléon, Vieux ou Vieille Reserve deve ter permanecido ao menos seis anos e meio em barricas de carvalho. Estes, porém, são as indicações mínimas do tempo de envelhecimento para que ele seja engarrafado e comercializado de acordo com essa classificação, existem exemplares que permaneceram décadas em barricas antes do engarrafamento.
À medida em que a bebida envelhece nas barricas, parte do líquido evapora e atravessa as grossas paredes do carvalho, inundando as caves com seus aromas. Essa parte da bebida que evapora e se perde no ar é poeticamente chamada de la part des anges (a parte dos anjos).