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Saiba cinco problemas que afetam a fertilidade masculina

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A possibilidade de ser infértil pode tirar o sono de muitos homens. Entre suas dúvidas estão: "a caxumba pode me deixar infértil?", "o cigarro, o álcool e as drogas podem interferir na possibilidade de ter um filho?". O andrologista Sandro Esteves, diretor do Centro de Referência em Fertilidade Masculina, esclarece essas e outras questões.

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A remoção de um dos testículos acometidos por um tumor diminui em 50% a quantidade das células germinativas, que originam os espermatozoides. Assim, pode haver maior dificuldade desses pacientes para engravidarem suas parceiras naturalmente
A remoção de um dos testículos acometidos por um tumor diminui em 50% a quantidade das células germinativas, que originam os espermatozoides. Assim, pode haver maior dificuldade desses pacientes para engravidarem suas parceiras naturalmente
Foto: Getty Images

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1) Caxumba

A caxumba pode deixar o homem infértil, mas não em todos os casos. Se aparecer após os 12 anos e inflamar os testículos, o risco de ficar infértil varia de 30% a 50%, dependendo se a inflamação acontecer em um ou ambos os lados dos testículos, respectivamente.

O vírus da caxumba pode causar uma inflamação nos testículos, chamada orquite viral, que mata as células germinativas responsáveis pela origem dos espermatozoides. Na maioria dos casos, o testículo volta a produzi-los depois da infecção, mas pode haver problemas de fertilidade, variando de uma alteração leve na quantidade e qualidade dos espermatozoides, até uma mudança gravíssima, levando à esterilidade. A prevenção é a vacina.

2) Cigarro

O cigarro não diminui o número de espermatozoides, mas a qualidade deles. Muitas pesquisas indicam que fumantes têm uma quantidade maior de leucócitos no sêmen. Os leucócitos são os glóbulos brancos que defendem o organismo das agressões. Quando em excesso, liberam os radicais livres do oxigênio, substâncias extremamente nocivas que atacam tanto as membranas dos espermatozoides quanto o material genético, diminuindo a sua função e, consequentemente, podendo causar infertilidade. Esse fenômeno é denominado "estresse oxidativo".

3) Álcool e drogas

Álcool e drogas podem causar infertilidade. Pesquisas afirmam que o excesso deles altera os hormônios da hipófise (glândula localizada no cérebro e que produz diversos hormônios, entre eles o FSH e o LH, responsáveis por estimular os testículos a fabricar os espermatozoides e a testosterona). Não se sabe ao certo qual o limite de álcool, pois há uma grande variação individual, e também do tipo de bebida.

Quanto às drogas, estudos mostram que a maconha, a cocaína e a heroína são as mais nocivas para a fertilidade.

4) Tumores

Tumores no testículo não são sinais de infertilidade, pois homens que tiveram um dos testículos removidos por tumor podem ser pais sem auxílio de tratamento. Entretanto, a remoção de um dos testículos acometidos por um tumor diminui em 50% a quantidade das células germinativas, que originam os espermatozoides. Assim, pode haver maior dificuldade desses pacientes para engravidarem suas parceiras naturalmente e alguns deles terão de recorrer às técnicas de reprodução assistida.

5) Alterações no DNA

Alterações no DNA espermático começam a partir dos 35 anos. Existe o risco de mutações do material genético do espermatozoide, que aumenta com a idade. Pode-se dizer que, de forma geral, o risco de um homem com mais de 40 anos ter um filho com algum problema sério de nascença é 20% maior do que aqueles com menos idade. As alterações no material genético do espermatozoide repercutem não só na saúde do bebê, mas também dificultam a concepção e aumentam o risco de aborto.

Embora não haja como evitar, algumas medidas práticas para diminuir a possibilidade são recomendadas, como cuidar da saúde de forma geral, eliminar os fatores de risco de infertilidade - cigarro, álcool, drogas, anabolizantes, obesidade -, usar folato (ácido fólico) diariamente e outros antioxidantes, como as vitaminas C e E.

Fonte: Redação Terra
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