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Um terço da Geração Z se sente solitária, diz estudo

Pesquisa mostra que 37% dos jovens se sentem solitários com frequência; especialistas alertam para os riscos à saúde mental e destacam a importância de conversas reais

20 set 2025 - 14h04
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Vivemos em um tempo em que nunca estivemos tão próximos por meio das telas. Redes sociais, aplicativos de mensagem e plataformas digitais encurtaram distâncias e multiplicaram interações. Ainda assim, a solidão tornou-se uma das experiências mais comuns da vida contemporânea. Uma pesquisa recente mostrou que 37% da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) relatam sentir solidão com frequência -um índice significativamente mais alto do que em outras gerações.

Estudo aponta que a Geração Z, mesmo hiperconectada, enfrenta altos índices de solidão; saiba mais sobre o assunto
Estudo aponta que a Geração Z, mesmo hiperconectada, enfrenta altos índices de solidão; saiba mais sobre o assunto
Foto: Reprodução: Canva/View Apart / Bons Fluidos

O levantamento, realizado com 2.000 adultos, revelou que cada pessoa passa, em média, cinco horas e meia por dia diante de telas. No entanto, 22% admitiram não saber como começar uma conversa com estranhos e 45% disseram interagir mais online do que pessoalmente. Esse cenário evidencia como a hiperconexão digital pode dificultar a criação de vínculos genuínos.

O peso invisível da solidão

Sentir-se só não é apenas uma experiência desagradável. Segundo especialistas, o isolamento frequente pode trazer consequências sérias para a saúde mental. Embora a solidão não seja considerada uma condição clínica, ela está diretamente associada ao aumento do estresse e a maiores riscos de desenvolver ansiedade e depressão.

Essa sensação costuma se manifestar de maneira silenciosa, tornando-se um peso invisível na rotina. Muitas vezes, quem enfrenta esse desafio tem dificuldade em pedir ajuda ou mesmo em reconhecer que a solidão está impactando seu bem-estar.

Conversar como forma de cura

Ainda que não elimine completamente o problema, conversar pode ser um recurso poderoso contra a solidão. Um diálogo simples, um gesto de escuta atenta ou um convite para compartilhar um café podem aliviar o fardo emocional e abrir espaço para novas conexões. A ciência mostra que relacionamentos significativos (mesmo que poucos) são fatores protetores para a saúde mental, inclusive para a Geração Z. A chave não está em acumular contatos, mas em cultivar vínculos reais, nos quais exista espaço para presença, afeto e autenticidade.

Um chamado para estar presente

Na sociedade atual, em que encontros cara a cara são cada vez mais raros, a mensagem é clara: pequenos gestos de proximidade têm grande valor. Estar disponível, ouvir sem julgamentos e demonstrar interesse genuíno podem transformar o dia de alguém - e também o nosso.

No fim das contas, a tecnologia pode aproximar, mas não substitui a experiência de estar realmente presente. Cuidar da saúde emocional passa, inevitavelmente, por olhar nos olhos, rir junto, compartilhar silêncios e lembrar que, fora das telas, há um mundo de conexões esperando para acontecer.

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