Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Meia parede: veja combinações de cores, altura e onde aplicar a tendência

A arquiteta Letícia Nóbrega explica quais são os estilos e vantagens da meia parede, um recurso decorativo cheio de charme

3 jun 2023 - 19h23
Compartilhar
Exibir comentários

O que é uma meia parede

A meia parede é um recurso estético charmoso para quem quer dar um toque de cor ao ambiente sem excesso visual.

Projeto de Amanda Miranda.
Projeto de Amanda Miranda.
Foto: Luiza Schreier/Casa.com.br / Casa.com

A versão do 'meio a meio' é uma proposta interessante por vários motivos: além de revelar um toque de ousadia, as combinações expressam sensações como leveza, alegria e, no final das contas, pode ser a solução para quem aqueles que preferem um caminho mais comedido: para quem tem receio de investir em uma parede inteiramente colorida ou em um tom mais forte, a fusão de cores vem bem a calhar como um meio termo e segue em alta como tendência no décor de interiores.

Projeto de Ricardo Abreu.
Projeto de Ricardo Abreu.
Foto: Renato Navarro/Casa.com.br / Casa.com

"Eu gosto das possibilidades que a meia parede traz, pois pode combinar com todos os estilos de décor, a depender do contexto geral do projeto", afirma a arquiteta Letícia de Nobrega, à frente do escritório que leva seu nome.

Mas além da paleta em si, a pintura em meia parede abre frente para expor a criatividade na aplicação das formas e texturas, resultando em uma solução prática e econômica para o bolso, quando o morador se permite experimentar.

Onde é possível ter uma meia parede

Investir no uso de meia parede para banheiros sociais e lavabos torna o ambiente agradável aos olhos. Executados pela arquiteta Letícia de Nóbrega, os dois projetos acima se destacam pelo vigor do rosa e azul, que entrou em sinergia com os revestimentos brancos e os demais elementos escolhidos por ela para a arquitetura de interiores.
Investir no uso de meia parede para banheiros sociais e lavabos torna o ambiente agradável aos olhos. Executados pela arquiteta Letícia de Nóbrega, os dois projetos acima se destacam pelo vigor do rosa e azul, que entrou em sinergia com os revestimentos brancos e os demais elementos escolhidos por ela para a arquitetura de interiores.
Foto: KL Fotografia (à esquerda) – Lucas Karam (à direita)/Casa.com.br / Casa.com

"Pensando no projeto residencial, é perfeitamente viável trabalhar com essa ideia nos ambientes da área social, como também dormitórios e até mesmo em áreas úmidas, como banheiros", detalha a profissional. Nesse caso, ela aconselha uma adaptação: adotar um revestimento na altura entre o piso e o meio da parede para facilitar a limpeza e, na sequência, adotar a cor de tinta pretendida para o projeto.

Entretanto, em lavabos ou ainda banheiros sociais que possuam chuveiros de uso esporádico, a profissional afirma que é que possível manter o conceito das duas cores de tinta, sem a necessidade do revestimento.

O efeito colorido da meia parede pode entrar também na composição entre dois revestimentos ou na possibilidade do próprio material ser o responsável pela cor, conforme os projetos acima realizados pela arquiteta Letícia de Nóbrega.
O efeito colorido da meia parede pode entrar também na composição entre dois revestimentos ou na possibilidade do próprio material ser o responsável pela cor, conforme os projetos acima realizados pela arquiteta Letícia de Nóbrega.
Foto: KL Fotografia (à esquerda e central) –Lucas Karam (à direita)/Casa.com.br / Casa.com

"Em casos que a umidade não será constante, podemos colocar apenas rodapés e adotar tinta nas paredes, tanto na metade de baixo quanto na de cima. Isso traz um ar mais social para o banheiro além de permitir ao morador economizar na compra do revestimento e na contratação de mão de obra para a instalação", aconselha.

Por onde começar

De acordo com a arquiteta Letícia Nobrega, dentro de um cômodo é interessante elencar a parede que receberá o destaque bicolor da pintura. No caso de suas paredes, a recomendação é que elas estejam conectadas para que a continuidade da arte promova uma fluidez confortável aos olhos.

Quais cores utilizar em uma meia parede

Nesse apartamento com sala de estar e jantar integradas, o projeto da arquiteta Letícia de Nobrega considerou o prolongamento com a pintura da meia parede, em ‘L’, na cor menta.
Nesse apartamento com sala de estar e jantar integradas, o projeto da arquiteta Letícia de Nobrega considerou o prolongamento com a pintura da meia parede, em ‘L’, na cor menta.
Foto: Mariana Orsi/Casa.com.br / Casa.com

A intenção do projeto sempre será o fio condutor que ajudará o profissional de arquitetura e o morador a definirem a paleta de cores. Muito bem pensada, essa 'mistura' pode ser mais sutil e neutra, quanto trazer um toque de ousadia, a depender do perfil do morador.

"Podemos aplicar tons mais escuros ou vibrantes, quando a ideia for criar contraste. Por outro lado, é possível seguir com tons mais claros/pastel, propondo leveza em uma combinação mais sutil. Aliás, sempre indico essa opção para quem tem medo de ousar ou enjoar", orienta Letícia.

Entre os atributos que analisa para a definição da meia parede, ela também leva em consideração os demais elementos presentes, como o piso. "Antes de pintar é preciso entender a intenção e o contexto. Se quisermos destacar uma parede e o piso for de madeira, por exemplo, a indicação é adotar tons frios, para realçar o contraste", detalha.

Projeto de Angra Design.
Projeto de Angra Design.
Foto: Henry Lopes/Casa.com.br / Casa.com

Para a sensação de continuidade, tons análogos ao piso e mais quentes, neste caso, seriam a alternativa. Enquanto isso, para pisos frios mais claros, em nuances de cinza ou bege, o ambiente passa a contar com mais combinações de destaques na parede. "É importante avaliar as nuances dos mobiliários e outros itens decorativos", complementa.

Por questões de luminosidade e amplitude, a arquiteta procurar utilizar o branco na parte superior, deixando o colorido reservado para a altura inferior. Essa conciliação se justifica, haja visto tudo o que está no nível dos olhos tende a chamar mais atenção, pois está sempre no campo visual das pessoas.

Geometria

Projeto de Ricardo Abreu.
Projeto de Ricardo Abreu.
Foto: Renato Navarro/Casa.com.br / Casa.com

A pintura em meia parede é comumente vista em linhas horizontais que promovem as sensações de horizonte, linearidade e amplitude ao ambiente. Todavia, alguns projetos seguem o caminho não tradicional e apostam em pinturas verticais, que por sua vez criam a ilusão de pé direito mais alto, por exemplo.

Por sua vez, as pinturas em diagonal partem para um lado temático e são recomendadas quando a intenção é proporcionar um destaque pontual, como uma poltrona no canto ou mesmo em dormitórios infantis.

Qual a altura para fazer meia parede

Projeto de Amanda Miranda.
Projeto de Amanda Miranda.
Foto: Luiza Schreier/Casa.com.br / Casa.com

Conforme esclarece a arquiteta, não existe uma regra que determina a altura da meia parede. Um critério que pode ajudar nessa decisão é pensar no tamanho dos móveis que ficarão próximos da meia parede. "Costumo considerar uma medida superior às dimensões de um sofá e uma mesa. Em torno de 1,20 m já considero uma referência interessante a ser trabalhada", pontua Letícia.

Quais texturas podem ser usadas em meia parede

Revestimentos, painéis, portas e outras elementos marcantes não impedem a execução da arte em meia parede. É possível utilizá-los como um complemento da pintura, incorporando tudo no espaço.

Vantagem econômica

Na sala de estar e no dormitório, o branco foi a aposta da arquiteta Letícia de Nobrega para complementar a meia parede pintada com azul petróleo e menta.
Na sala de estar e no dormitório, o branco foi a aposta da arquiteta Letícia de Nobrega para complementar a meia parede pintada com azul petróleo e menta.
Foto: KL Fotografia/Casa.com.br / Casa.com

Enfim, o desembolso financeiro! A pintura, por si só, é necessária e considerada como um investimento que não onera os projetos, mas também pode entrar em cena para economizar com outros detalhes mais dispendiosos. "Apostar na combinação de tintas pode minimizar o valor da obra e, ao mesmo tempo, provocar um impacto visual semelhante ao de um painel de madeira, por exemplo", finaliza Letícia.

Casa.com
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade