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Filtro solar oral oferece proteção igual à versão em creme

26 jun 2014 - 13h00
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Disponível em diversos modelos no mercado brasileiro, o filtro solar acaba de ganhar uma versão que promete bloquear em até 97% a ação dos raios UVA e UVB 
Foto: Shutterstock

Indispensável na rotina de beleza feminina, o filtro solar deve ser aplicado diariamente na pele, inclusive, em regiões do corpo mais expostas aos danos provocados pelo sol, como o rosto, o colo e as mãos. Afinal, ele ajuda a evitar o surgimento de manchas e o envelhecimento precoce, além de prevenir o temido câncer de pele.

Disponíveis em diversos modelos no mercado brasileiro - toque seco, à prova d’ água, com maquiagem, em óleo ou spray -, os protetores acabam de ganhar uma versão que promete bloquear em até 97% a ação dos raios UVA e UVB. Lançada recentemente no Reino Unido, a novidade batizada de Harmonised H20 UV, desenvolvida pela empresa norte-americana, Osmosis Skincare, é o primeiro filtro solar oral criado no mundo. 

“Se ingerido corretamente, ele equivale a um protetor solar de FPS 30, formulado com dióxido de titânio e óxido de zinco”, ressalta Carolina Pontes, especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).  

Com o benefício da praticidade, o filtro solar que vem pronto para beber e custa o equivalente a R$ 63 (um frasco de 100 ml) evita o indesejável aspecto “gorduroso” provocado pela versão tradicional do cosmético na pele, sem comprometer a eficácia da proteção. Para isso, no entanto, deve-se ingerir 2 ml do produto a cada quatro horas, iniciando a primeira dose uma hora antes da exposição solar. No entanto, caso o contato com o sol ocorra por um longo período de tempo, também vale investir em uma proteção alternativa.

Eficácia não comprovada 

Apesar do frisson causado pela novidade, a especialista alerta que não foi identificada nenhuma publicação científica sobre o assunto. “Não há registros de que qualquer cosmético ingerido por via oral possa ser capaz de reduzir a produção de eritema decorrente do raio UV em 30 vezes, exceto quando há o uso prévio de anti-inflamatórios orais não esteroides ou corticoesteroides, o que não é recomendado de forma habitual”, afirma Carolina. 

Da mesma opinião compartilha a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que aguarda publicações científicas sobre o protetor solar oral e não recomenda, no presente momento, a sua prescrição e utilização. “O uso de medidas fotoprotetoras convencionais, como a aplicação regular do fotoprotetor tópico, são as únicas medidas reconhecidas e devem continuar a ser recomendadas e estimuladas pelos dermatologistas”, diz Sérgio Schalka, coordenador do departamento de Fotobiologia da SBD. 

Fonte: Agência Hélice
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