Bebê em fase de introdução alimentar? Confira dicas de chef especialista
A especialista Patrícia Sampaio Bettencourt orienta iniciar a introdução de alimentos na dieta após os seis meses, quando os bebês começam a demonstrar interesse por sólidos
Para muitos pais, mesmo aqueles que já passaram pela criação de filhos, há fases especialmente desafiadoras. Uma delas é a introdução alimentar, momento em que os alimentos sólidos passam a fazer parte da dieta dos pequenos. Nesse período, surgem muitas dúvidas sobre quais comidas são mais indicadas e quais devem ser evitadas. Em seu livro 'Cozinhando para o seu bebê', a chef Patrícia Sampaio Bettencourt esclarece essas questões.
Entendendo a introdução alimentar
De acordo com a especialista, que se baseia nas diretrizes do Ministério da Saúde (MS), a alimentação exclusivamente com leite materno deve ser mantida até os seis meses de idade. Após esse período, é comum que os bebês comecem a demonstrar interesse por alimentos sólidos, o que indica que já estão prontos para iniciar a introdução alimentar.
Os pais, portanto, podem incluir nos pratos dos pequenos desde papinhas de frutas e legumes até proteínas e grãos. O importante, conforme orienta Bettencourt, é manter os lanches ricos em nutrientes sempre na dieta. No livro, ela recomenda, por exemplo, um simples purê de abóbora com tomilho.
Entretanto, Patrícia explica que, até o primeiro ano de vida, é contraindicado temperar as receitas com sal. Já o açúcar deve ser evitado até os dois anos. Além disso, o órgão de saúde recomenda não oferecer sucos e alimentos ultraprocessados. Outra dica da chef, que adquiriu experiência tanto nas cozinhas de restaurantes quanto na maternidade, é incluir as crianças no preparo das refeições desde cedo e limitar o acesso a telas durante a alimentação.
Veja como driblar a seletividade alimentar
Se o seu filho possui dificuldades para comer e se mostra mais seletivo com os alimentos nos primeiros anos de vida, saiba que esse é um comportamento comum que, de acordo com o National Health Service, afeta mais da metade das crianças. Especialistas, no entanto, apontam que algumas mudanças simples na rotina podem facilitar a hora das refeições e ajudar a expandir o cardápio dos pequenos. Confira a matéria completa.
*Texto escrito em colaboração com a LC Agência de Comunicação