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Laser doméstico funciona, mas pede repetição na aplicação

20 abr 2012 - 09h14
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Recentemente, a depilação a laser e aparelhos com raios de baixa potência que prometem reduzir as rugas da face se tornaram alvo de polêmica nos Estados Unidos. Não pela prática realizada em clínicas e consultórios, mas pela popularização dos equipamentos de uso doméstico. Sim, as norte-americanas já podem realizar em casa e sozinhas diversos procedimentos estéticos, que antes só eram feitos por profissionais capacitados.

Aparelhos de laser, voltados para o uso doméstico, são extremamente populares nos Estados Unidos por prometerem combater as rugas e marcas de expressão superficiais
Aparelhos de laser, voltados para o uso doméstico, são extremamente populares nos Estados Unidos por prometerem combater as rugas e marcas de expressão superficiais
Foto: Shutterstock / Terra


De acordo com Adriano Almeida, dermatologista do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE), os equipamentos a laser voltados para uso caseiro dão resultados sim, entretanto, como a potência dos aparelhos domésticos é bem menor do que os utilizados em clínicas, é necessário recorrer mais vezes aos procedimentos estéticos. "Se uma mulher adquirir um equipamento de depilação a laser, em vez de terminar o tratamento em quatro sessões, ela terá que repetir o procedimento umas 50 vezes. Então, funcionar, funciona, mas, não com a mesma qualidade que se tem com um aparelho de clínicas e consultórios operados por médicos", destaca.



Para Luis Torezan, dermatologista e diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), apesar de cada vez mais populares nos EUA, os

home devices

são apenas moda e não tendência. "Embora a indústria fale que os pacientes irão usar esses aparelhos e, empolgados com os resultados iniciais, irão procurar as clínicas para tratamentos mais agressivos, eu não concordo. Pois o uso indiscriminado pode levar a complicações, como irritações oculares e dermatites de contato, e ausência de resultados, da mesma forma que os tratamentos mal executados em clínicas de estética, por profissionais não treinados, que envolvam Luz Intensa Pulsada, depilação ou laser de CO2."



É preciso ficar alerta ainda para possíveis efeitos inesperados dos equipamentos de uso em casa. "Existem

home devices

que prometem uma remoção temporária dos pelos indesejados. Mas, o uso indevido na face pode induzir a bioestimulação de novos pelos, pois usam baixa energia", diz Luis.



O aparelho

Segundo Adriano, um dos aparelhos de uso doméstico que mais temse destacado no mercado norte-americano e que deve chegar em breve ao Brasil, é o laser de 1.440 nm. Mas, segundo o dermatologista, também há bastante procura pelos equipamentos chamados de LEDs de baixa intensidade, que prometem realizar a bioestimulação para o crescimento de cabelos, rejuvenescimento facial, melhora da celulite e redução de gordura.



Apesar do órgão norte-americano

Food and Drug Administration

(FDA) ter aprovado o uso desses equipamentos para tratamentos domiciliares por, em princípio, não envolverem riscos, os especialistas estão questionando se realmente não existe perigo à saúde dos pacientes e um estímulo sem controle ao autotratamento.



No Brasil, ainda não há equipamentos de laser aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mas alguns consumidores já estão garantindo seus exemplares em viagens ao exterior.



Agência Hélice,
Especial para o Terra
Fonte: Terra
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