Fotógrafa posa para ensaio com a região íntima peluda
Por Brenda Salva
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Rhiannon Schneiderman nasceu em Miami, na Flórida, onde ninguém aceitava a diversidade. Se sentiu discriminada por anos por gostar de uma mulher e deixar crescer os pelos corporais
Foto: Rhiannon Schneiderman
Rhiannon Schneiderman nasceu em Miami, na Flórida, onde ninguém aceitava a diversidade. Se sentiu discriminada por anos por gostar de uma mulher e deixar crescer os pelos corporais
Foto: Rhiannon Schneiderman
A fotógrafa contou que se sentiu ridicularizada por optar por não depilar os braços e pernas, contrariando todos os parâmetros de beleza do século 21, que preza pelas mulheres depiladas. É ridículo termos tantos pelos e ser inaceitável deixa-los crescer. Consideram repugnante mas ninguém questiona o motivo, disse
Foto: Rhiannon Schneiderman
A jovem de 25 anos ingressou no universo da fotografia desde pequena. Ela se recorda feliz do primeiro contato com uma câmera fotográfica e de como se deu conta de que tinha um bom olho. Ela conciliou a carreira universitária e a escola de fotografia, então, a vocação ganhou ainda mais destaque
Foto: Rhiannon Schneiderman
Qual é a mensagem dos seus autorretratos? Chamar a atenção e surpreender as pessoas para que elas reflitam sobre as próprias ações. Queria algo chamativo, quase teatral, e quando mais longos fossem os pelos pubianos, melhor. Fiquei um pouco obcecada com os pelos e a partir daí a ideia se desenvolveu
Foto: Rhiannon Schneiderman
Qual foi a reação das pessoas? Eu recebi muitos comentários positivos, mas também muita gente sentiu nojo e acharam que estou tentando atacar o pudor. Algumas pessoas me criticaram por não ter pelos nas pernas e axilas nas fotos, como se estivesse contradizendo a mensagem
Foto: Rhiannon Schneiderman
Já expôs o trabalho? Sim, mas em nível local, em pequena escala. É muito difícil expor, é caríssimo e creio que a internet tem me dado uma grande audiência, ampla e diversificada, além de que é mais simples de o público se comunicar comigo