| CAMPEONATOS - Nestas provas, o que conta pontos não é a velocidade do balão, mas sim a precisão. Primeiro os atletas recebem os mapas da área e um briefing com as tarefas da prova. E entre elas está a marcação, na qual, de dentro do balão, o balonista tem de jogar uma marca (uma flâmula de 1m80) em um alvo no chão. No solo, os observers recolhem as marcas e determinam a pontuação. COMO TUDO COMEÇOU - Há controvérsias, mas talvez a civilização Nazca, que existiu no Peru há mais de dois mil anos, conhecesse os balões. Há um desenho que mostra um balão de quatro faces com um tipo de barco no lugar da cesta de vime pintado num vaso. Mas a primeira pessoa a "descobrir" os balões foi o "padre voador", o brasileiro Bartolomeu de Gusmão. Ele inventou a passarola, um balão, possivelmente de papel, em 1709. Foi até Portugal mostrar sua invenção ao rei. Infelizmente a passarola pegou fogo na primeira tentativa. Na segunda, conseguiu voar quatro metros do chão, mas os guardas reais ficaram com medo de um novo incêndio e destruíram o balão. No final, Gusmão foi perseguido por bruxaria, e a passarola foi esquecida. Só em 1783, os irmãos franceses Étienne e Joseph Montgolfier conseguiram fabricar um balão que foi pilotado pelo físico Pilâtre de Rozier e pelo marques de Arlandes. Eles sobrevoaram Paris durante 25 minutos e foram vistos por toda a população, inclusive pelo rei Luiz XVI e Maria Antonieta. O balonismo chegou por aqui timidamente em 1970, quando Victorio Truffi tirou o primeiro brevê de piloto de balão. SERVIÇO Associação Brasileira de Balonismo Tel.: (0xx11) 3871-9335 Endereço: RuaDona Germaine Burchard, 451 - 2ºandar - sala 20 - Perdizes - São Paulo - SP - CEP.: 05002-062 e-mails: secretaria@abb.org.br ou observers@abb.org.br |